quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Caso da agressão a guarda civil: MP pede um ano e oito meses de cadeia para Padilla


Última Hora - O Ministério Público de Gipúzcoa (Espanha) pede um ano e oito meses de cadeia para o toureiro Juan José Padilla, a que acusa de agressão a agentes locais da Guarda Civil de Fuenterrabía, que pretendiam submeter ao teste de alcoolémia o condutor da viatura em que o diestro seguia como co-piloto.
Como já esta semana referimos e de acordo com a acusação do MP, a que a agência EFE teve hoje acesso, os actos produziram-se às 03h30 de 17 de Julho de 2010, quando agentes da Guarda Civil interceptaram naquela localidade o automóvel em que o toureiro viajava com a sua equipa.
O texto acusatório precisa que nesse momento o toureiro terá "golpeado o alccolímetro para evitar que o condutor fosse submetido ao teste e imediatamente agrediu também o agente que tinha o aparelho na mão, adoptando uma posição agressiva".
"Nesse momento - prossegue o documento - e apesar da oposição dos agentes, o acusado saíu do veículo de forma intimidatória e violenta e tentou agredi-los, pelo que teve que ser dominado à força".
Como consequência dos actos, "um elemento da Guarda Civil sofreu lesões no ombro direito, não tendo requerido tratamento clínico, mas que tardou cerca de um mês a curar, impedindo-o dos seus labores habituais".
O Ministério Público considera que os factos constituem um delito de atentado e outro de lesões, pelo que reclama um ano e oito meses de prisão efectiva para o toureiro e ainda uma multa de 1.800 euros e uma indemnização de igual valor a pagar ao agente policial.
Os factos, que serão em breve julgados num Tribunal Penal de San Sebastián, ocorreram mais de um ano antes da gravíssima cornada na cara que o diestro jerezano sofreu em Saragoça em 7 de Outubro do ano transacto.

Foto D.R.