O empresário
Jorge Vicente (foto da esquerda) e o cavaleiro
Filipe Ferreira (foto da direita), que no passado dia 5 tomou a alternativa nas
Caldas em corrida organizada pelo primeiro, entenderam-se finalmente depois da contenda que os separava. Têm sido vistos juntos em
Alenquer nos últimos dias e ao que apurámos,
está sanado o problema que os atormentava.
A seguir à corrida da alternativa e segundo o próprio - disse-o sábado passado em
Santarém ao
"Farpas", antes da corrida que ali se efectuou e
na presença de várias testemunhas - por o cavaleiro lhe ter
"ficado a dever 9 mil euros",
Jorge Vicente apoderou-se de dois cavalos seus, que foi buscar à quinta de
Pedro Franco, onde
Filipe Ferreira tinha sediada a sua quadra - mas já os terá devolvido ao toureiro, depois da intervenção da
GNR e depois de o cavaleiro ter apresentado queixa
"por roubo", de que entretanto terá desistido.
O que aqui fica em causa é apenas e só esta questão: dever, todo o mundo deve, o problema é saber por que razão
Filipe Ferreira deveria a
Jorge Vicente... Terá o empresário
cobrado dinheiro pelas actuações do cavaleiro e nomeadamente por
"lhe dar" a alternativa? O processo não costuma ser ao contrário? Não costumam ser os empresários a pagar aos toureiros e não os toureiros a pagar aos empresários?... Terá
Filipe Ferreira sido
"explorado" e
pagado para realizar o seu sonho de se tornar cavaleiro de alternativa? Anda tudo
ao contrário do mundo da
Festa Brava? Responda quem souber...
Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com