Tem por divisa que “o sofrimento é a outra face da glória” e o corpo marcado por mais de trinta cornadas. Chama-se Juan José Padilla, é matador de toiros natural da cidade espanhola de Jerez de la Frontera e actua esta quinta-feira (amanhã) no Campo Pequeno, praça onde é idolatrado, na grande corrida que inaugura a Temporada Histórica do 125º Aniversário da inauguração da praça.
Atravessando o melhor momento da sua carreira artística, Juan José Padilla é, acima de tudo, um homem reconhecido quando afirma: ”Não tivesse sido a aposta que a empresa do Campo Pequeno fez em mim, e que jamais esquecerei, e não teria tido a satisfação de ter entrado no coração dos aficionados portugueses”.
Ser neste momento um verdadeiro ídolo dos aficionados portugueses, faz com que Padilla se sinta “profundamente orgulhoso pelo carinho, apoio e respeito que sempre deles tenho recebido”.
“Fazer o ‘paseíllo’ no Campo Pequeno, nessa praça inigualável, faz-me sentir uma especial afinidade com o público e com o ambiente”, acrescenta, a 24 horas do ser regresso à primeira praça de Portugal, de onde saíu em ombros em duas noites no ano passado.
Aos aficionados que amanhã vão encher o Campo Pequeno, deixa como mensagem que “podem estar seguros de que a minha vontade e seguramente a dos meus companheiros de cartel é a de dar o máximo para proporcionar uma grande noite de toiros”.
O cartel de inauguração da temporada leva os nomes do cavaleiro João Moura, dos matadores Juan José Padilla e Roca Rey (peruano) e dos Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, capitaneados por Ricardo Castelo. Os toiros (dois) para a lide a cavalo pertencem à ganadaria de Mário e Herdeiros de Manuel Vinhas e à ganadaria dos Herdeiros de Varela Crujo, para a lide a pé (quatro).
Fotos Frederico Henriques/@Campo Pequeno e Emílio de Jesus