quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Ventura: tudo a postos para o arranque da temporada mexicana



Diego Ventura inicia na próxima sexta-feira, 2 de Novembro, a sua temporada mexicana em San Luis Potosi na praça de toiros "El Paseo - Fermín Rivera", repartindo cartel com os matadores Enrique Ponce, Fermín Rivera e Sérgio Flores.
"Era um sonho para mim regressar ao México seis anos depois. 2018 foi um ano importante, de triunfos históricos que marcaram a minha carreira e em que o público me fez dar mais um passo em frente. Foi bonito, além de tudo, ter sido o primeiro rejoneador na História a cortar um rabo em Madrid, algo muito especial e significativo", afirma o rejoneador.
Ventura pisará nesta campanha os palcos mais importantes da tauromaquia no México, a começar pela Plaza Monumental, onde actuará a 11 de Novembro na corrida de inauguração da Temporada Grande. Actuará dois dias antes, a 9, no Cortijo "Campo Alegre", em León, no Festival Taurino a favor da Fundação Zotoluco. Entre outras datas, tem confirmadas presenças em Tijuana a 18 de Novembro, em Querétaro a 30 e em Mérida a 1 de Janeiro de 2019.
Já no próximo dia 8 de Novembro, Diego Ventura apresentará na Cidade do México (cartaz ao lado) e sua quadra e os projectos para esta sua temporada mexicana.
No Rancho "El Ciervo", em Querétaro, propriedade da família Funtanet, onde está sediado, Ventura tem-se desmultiplicado em entrevistas e reportagens para as televisões e rádios daquele país (foto de cima).

Foto D.R./@Diego Ventura oficial

Federação PróToiro reage a declarações da ministra da Cultura e exige a sua imediata demissão



Primeira intervenção pública de Graça Fonseca sobre tauromaquia revelou-se um insulto a todos os portugueses e à Cultura. Por isso, tal como Humberto Delgado, a PróToiro diz: ‘Obviamente demitimo-la’

A PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia exige a imediata demissão da ministra da Cultura por ter insultado todos os portugueses e por ter atacado de forma cega a Cultura e a Constituição da República Portuguesa que ainda há dias jurou defender. É inaceitável que um governante se proponha governar por convicções ideológicas preconceituosas, discriminatórias e atentatórias do Estado de Direito. Mais inaceitável se torna, quando se trata de uma ministra que sempre lutou, muito e bem, pelo direito à diferença e contra a discriminação.
Em causa está a primeira intervenção pública de Graça Fonseca, enquanto ministra da Cultura, sobre Tauromaquia, durante a qual deixou perceber no Parlamento que considera os aficionados incivilizados.
“A senhora ministra, ao dizer que discriminar a Tauromaquia não é uma questão de gosto, mas uma questão de civilização, está a insultar os portugueses e particularmente os mais de três milhões que todos os anos assistem livremente a espectáculos tauromáquicos em praças, TV e que enchem ruas de cidades e aldeias de norte a sul do País. Nós pertencemos à civilização de Picasso, Hemingway, Vargas Llosa, Amália, Lobo Antunes, Júlio Pomar, Pedro Cabrita Reis, Marcelo Rebelo de Sousa, Jorge Sampaio, Manuel Alegre entre muitos outros cidadãos e artistas apreciadores das Touradas.  Esta sua declaração demonstra o quanto não está preparada para assumir as funções para as quais foi nomeada, nem para defender a Constituição da República Portuguesa. A sua demissão não é uma questão de gosto, mas de civilização. Por isso e muito mais, citamos Humberto Delgado e ‘Obviamente demitimo-la”, defende Hélder Milheiro, secretário-geral da PróToiro, para quem as propostas de discriminar o IVA na Tauromaquia são manifestamente ilegais e inconstitucionais.
Para a PróToiro, quando o Estado impõe medidas à população, por uma questão de gosto, deixa-se de viver em democracia mas numa tirania. “Quem tem preconceitos, sejam eles os agora tornados públicos pela ministra ou de outra qualquer natureza, não pode exercer cargos públicos. Por muito menos o antigo ministro da Cultura João Soares abandonou esta mesma pasta. Alerto para o que disse, na altura, António Costa – ‘Já recordei aos membros do Governo que, enquanto membros do Governo, nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo”, acrescenta Hélder Milheiro.
Para a PróToiro, “esta ministra revela uma total incompetência e inaptidão para o cargo, ao desconhecer a legislação de uma das áreas que tutela”.
Na PróToiro, porém, afirma a federação em comunicado, "não discriminamos ninguém e propomo-nos a ajudar o próximo ministro ou ministra da Cultura, fornecendo-lhe algumas das leis sobre esta atividade artística e cultural":
- Constituição da República Portuguesa, sobretudo artigos 13º, 17º, 43º, 73º e 78º que definem as obrigações do estado de acesso dos cidadãos à cultura e salvaguarda do património cultural.
- Declaração Universal dos Direitos do Homem, artigo 2, onde estabelece o princípio de não discriminação, no qual cada pessoa tem o direito de participar livremente na vida cultural da comunidade e aceder às artes.
- Decreto-Lei nº 23/2014 - Define, no artigo 2, número 2, que a tauromaquia integra o conceito de espetáculos de natureza artística;
- Lei nº 31/2015 - Estabelece o regime de acesso e exercício da atividade de artista tauromáquico e de auxiliar de espetáculo tauromáquico;
- Decreto-lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, que considera que “a tauromaquia é, nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura popular portuguesa”.
A reação da PróToiro surge “após uma prolongada e ponderada avaliação às declarações da ainda ministra da Cultura no Parlamento”. A PróToiro aguardou que Graça Fonseca apresentasse publicamente um pedido de desculpas aos portugueses ou que tivesse a dignidade de sair pelos próprios pés. Porém, conclui Hélder Milheiro, “a altivez com que se expressou na casa da democracia e a sobranceria demonstrada desde então motiva-nos a defender a Cultura portuguesa, a democracia e a igualdade de direitos até às últimas consequências”.

Foto D.R.

Presidente da Associação Nacional de Toureiros repudia afirmações da ministra da Cultura


"Está mais que na hora de nos unirmos", escreve Nuno Pardal, presidente da Associação Nacional de Toureiros, na sua página do Facebook, apelando aos aficionados que manifestem também o seu repúdio pelas afirmações da ministra da Cultura enviando e-mail's para os gabinetes dos membros do governo

Expresso o meu mais profundo desagrado com as declarações da Senhora Ministra da Cultura, tidas ontem na Assembleia da República.
A Senhora Ministra teve a oportunidade de admitir e reparar um grave erro no Orçamento de Estado.
A Tauromaquia está a ser discriminada face às outras áreas da Cultura. O Governo está a ponto de cometer uma grave inconstitucionalidade e desigualdade retirando a isenção do IVA aos artistas tauromáquicos e não baixando o IVA nos espetáculos tauromáquicos.
O que esperaríamos do Ministério que tutela esta expressão cultural e parte integrante da Cultura portuguesa era que saísse em defesa dos direitos e valores dos profissionais e dos aficionados, mas ao contrário a Senhora Ministra ataca e ofende todos aqueles que vivem e/ou gostam da Tauromaquia.
Somos civilizados, somos tolerantes, somos respeitadores, somos cumpridores, mas desta vez não podemos deixar estas infelizes declarações passarem em claro.
Relembro a Senhora Ministra que este ano a tauromaquia foi defendida na Assembleia da República, com mais de 84% votos favoráveis a que esta expressão cultural seja mantida uma vez que se trata de parte integrante e de elevada importância da Cultura portuguesa.
Relembro a Senhora Ministra que existem cerca de 4 milhões de portugueses que gostam ou respeitam a Tauromaquia.
Relembro a Senhora Ministra que as audiencias da corridas de toiros na televisão chegam as 2 milhoes de telespectadores.
Senhora Ministra, peço que se retrate, peço que cumpra com a constituição e com o seu dever enquanto responsável pela tutela, peço que defenda o que é Nosso, não deixando que injustiças e inconstitucionalidades ataquem esta forma de arte e de cultura Portuguesa
Caso não consiga distanciar-se dos seus preconceitos e gostos pessoais, demita-se porque um ministro não impõe os seus gostos nem crenças.
Demita-se, porque ao contrário da Senhora, nós somos civilizados e queremos que a tauromaquia e os seus valores perdurem.
Amigos e aficionados, mostrem o vossa desagrado, mostrem quem somos e o que queremos. Está mais que na hora de nos unirmos.
Enviem email para os seguintes endereços
gabinete.pm@pm.gov.pt; gabinete.ministro@mc.gov.pt; gabinete.sec@mc.gov.pt; gabinete.seap@seap.gov.pt; gabinete.seapm@pm.gov.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt; gabinete.ministro@mf.gov.pt; gabinete.seaf@mf.gov.pt; gabinete.seo@mf.gov.pt; gabinete.mj@mj.gov.pt; ccesar@ps.parlamento.pt; gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt

Nuno Pardal

Foto D.R./@Nuno Pardal/Facebook

Nuno Narciso e Duarte Justino apoderam o regressado cavaleiro Tiago Martins




O cornetim Nuno Narciso (foto da esquerda), que esta temporada se estreou como empresário taurino e o jovem bandarilheiro Duarte Justino (foto da direita) são os novos apoderados do cavaleiro Tiago Martins (foto de cima), que no último sábado reapareceu nas arenas e triunfou no festival celebrado na praça de toiros da Azambuja.
"Nessa mesma tarde ficou fechado que Nuno Narciso e Duarte Justino irão gerir a carreira do cavaleiro de Alenquer na temporada de 2019, no ano que será a sua consagração no toureio a cavalo", afirma a dupla em comunicado, acrescentando que "começamos assim uma nova etapa da empresa Nuno Narciso, com o mais recente aperto de mão entre os dois apoderados e o cavaleiro".

Fotos Emílio de Jesus, Maria Mil-Homens e D.R.

Associação Nacional de Grupos de Forcados exige também a demissão da ministra da Cultura



A Associação Nacional de Grupos de Forcados vem em comunicado repudiar as afirmações da ministra da Cultura e exigir a sua demissão

A Associação Nacional de Grupos de Forcados, vem manifestar o seu total repudio pelas afirmações que a Senhora Ministra da Cultura efetuou na casa da Democracia, que transcrevemos: “Tauromaquia não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização”. Consideramos que esta afirmação é um atentado ao Estado de Direito e à Liberdade Cultural de cada Português.
Conforme a Senhora Ministra da Cultura sabe, ou deveria saber, uma vez que, pelas funções que ocupa, está obrigada a garantir a efectivação dos direitos e liberdades fundamentais de acordo com o artigo n.º 2 da Constituição da República Portuguesa:
- “A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.”
- A Tauromaquia faz parte da Cultura, conforme consta no preâmbulo do DL 89/2014 que transcrevemos:  “A tauromaquia é, nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura popular portuguesa.”
- A Constituição da República Portuguesa, a alínea e) do artigo 9.º - Tarefas Fundamentais do Estado – diz que: “Proteger e valorizar o património cultural do povo português….”
- Também, na Constituição da República Portuguesa, o número 2 do Artigo 43.º - Liberdade de aprender e ensinar – diz que: “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.”
- Continuando na Constituição da República Portuguesa, o CAPÍTULO III - Direitos e deveres culturais, o nº 1 do Artigo 73.º - Educação, cultura e ciência -  diz que: “Todos têm direito à educação e à cultura.”
A afirmação da Senhora Ministra atrás transcrita, não respeita os princípios básicos elencados na Constituição da Republica Portuguesa, não sendo por isso V. Exa. ser merecedora de ter qualquer cargo ou responsabilidade na prossecução dos interesses do Estado Português.
Pelo juramento que realizou quando tomou posse do cargo que actualmente ocupa na República Portuguesa, e por não o respeitar, atentando contra dos princípios fundamentais consagrados da Constituição da República Portuguesa, pedimos a sua demissão.

Associação Nacional de Grupos de Forcados

Foto D.R.

Carta aberta de Paulo Caetano à ministra da Cultura


Exmªa Senhora Ministra,
O meu nome é Paulo Caetano, tenho 59 anos, sou Cavaleiro Tauromáquico de profissão há 39 anos, Criador de Cavalos Lusitanos e Ganadero de Reses Bravas há 40.
Comecei a minha aprendizagem ainda menino.
O Toureio sempre foi para mim uma paixão e uma forma de vida.
Durante  a minha juventude, a par da minha carreira escolar e académica, aprendia com os Mestres que, não só me ensinavam a montar a cavalo e a tourear , como também a ser um homem honesto, cavalheiro, paciente, dedicado, responsável por aqueles que de mim dependiam profissionalmente, pelos meus cavalos e pelos princípios ancestrais que regem esta arte.
Simultaneamente com a técnica, cuja antiguidade e complexidade, exige um conhecimento profundo da história,  era -me ensinada a forma como inúmeros vultos da cultura mundial , nas mais variadas vertentes artísticas, se tinham inspirado no Toureio e dado expressão, segundo a sua sensibilidade, ao riquíssimo conjunto de matizes desta arte.
Como tal, o facto de Vossa Excelência, parecer tentar "maquilhar" a sua opinião pessoal em relação à Tauromaquia, argumentando que é uma questão de civilização, não sei a que civilização se refere. A uma civilização, pessoal, criada pela Senhora Ministra, ou, à nossa Civilização, construída ao longo dos séculos por personalidades incontornáveis da Literatura, do Teatro , da Pintura, da Musica, do Toureio, que expressaram, livremente, a sua paixão pela Festa de Touros e a engrandeceram, divulgaram e defenderam.
A sua afirmação, Senhora Ministra, demonstra um profundo desrespeito não só por todas essas pessoas ilustres mas também por todas aquelas que de uma forma mais ou menos visível mas com a mesma entrega, ganham a vida com esta actividade, arriscando a sua integridade física na arena, trabalhando no campo, nos estábulos ou nos escritórios, nas mais diversas actividades relacionadas com as Corridas de Touros.
Gostaria de apelar à sua consciência, para que revisse e alterasse as suas afirmações e a sua atitude, demonstrando respeito, não só por todos os aspectos e pessoas que referi, mas também pela nossa história, pela nossa tradição, e , acima de tudo, pela liberdade dos muitos milhares de aficionados, que de uma forma pacífica e civilizada, enchem as nossas Praças de Touros.
Com os melhores cumprimentos

Paulo Caetano  

Foto D.R.
    

Ventura foi a estrela do terceiro programa televisivo do anti-taurino Frank Cuesta



Antes de rumar ao México, onde já se encontra e onde toureia a primeira corrida da sua camapnha já na sexta-feira, 2 de Novembro, em San Luis Potosi, Diego Ventura recebeu na sua finca em Puebla del Rio, Sevilha, a visita de Frank Cuesta, o conhecido anti-taurino que está a fazer furor em Espanha com a apresentação de um programa sobre tauromaquia no canal DMAX.
Ventura foi a estrela do terceiro programa "Wild Frank Toros", explicando ao popular apresentador a sua convivência com o cavalo e o toiro.

Fotos D.R./@Diego Ventura oficial

Ciclo de Tentas Comentadas foi um sucesso na Ilha Terceira



Os toureiros espanhóis Javier Jiménez e Borja Jiménez actuaram de forma brilhante no passado fim-de-semana no habitual Ciclo de Tentas Comentadas que se realiza há mais de uma década na Ilha Terceira.
Este ano os aficionados terceirenses, e também outros vindos de Portugal continental, tiveram a oportunidade de assistir a um conjunto de tentas de elevada categoria, quer pela qualidade das reses apresentadas pelas ganaderias locais, assim como, pela forma exímia como toureiros, picadores e bandarilheiros realizaram os tentaderos.
Javier Jiménez e Borja Jiménez, irmãos vindos de Espartinas (Sevilha) evidenciaram notável conhecimento do toiro e seus terrenos, assim como um toureio templado carregado de técnica e sentimento, fazendo deliciar a assistência. Notável também foi a forma como grande parte das novilhas foi colocada para o cavalo de picar dos picadores Simão Neves e José Faveira, em que, na maioria das vezes os toureiros e também os bandarilheiros José Muñoz “Perico” e Gonçalo Toste colocaram as reses com apenas um ou dois lances de capote.
No comportamento das novilhas, a ganaderia de Rego Botelho teve animais de grande qualidade, assim como a de Francisco Sousa apresentou-se com exemplares de boas virtudes. Por sua vez, a de João Gaspar, que apenas participou com duas novilhas durante o ciclo, teve um resultado menos positivo.
Como habitual, o conceituado aficionado Maurício do Vale regressou à Ilha Terceira, para durante mais um fim-de-semana, entre as praças de tentas das freguesias de São Bento, Doze Ribeiras e Terra-Chã, e também na Monumental da Ilha Terceira, voltar a transmitir conhecimentos aos aficionados que assistiram a mais um Ciclo de Tentas Comentadas.
O Ciclo de Tentas Comentadas, este ano organizado pelas ganaderias locais de Rego Botelho, João Gaspar, Francisco Sousa, juntas de freguesia de São Bento, Doze Ribeiras e Terra-Chã e Tertúlia Tauromáquica Terceirense, com a colaboração da Sociedade Tauromáquica Progresso Terceirense, lembrou ainda o ex-presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Francisco Noronha, com um sentido minuto de silêncio nas tentas de abertura e de encerramento do ciclo, pelo seu falecimento no passado dia 16 de Outubro.

Fotos Pedro Correia e António Parreira


Soraia Costa é o rosto da marca BP Equestrian



A cavaleira Soraia Costa é a nova embaixatriz da marca BP Equestrian, que visa oferecer através das protecções maior conforte e qualidade aos cavalos.
A jovem toureira vai marcar presença na próxima Feira da Golegã num espaço dedicado à promoção desta marca.

Fotos D.R.


A culpa não é da ministra - é do sistema


Miguel Alvarenga - Estranhíssimo seria se a senhora ministra da Cultura viesse dizer que a tauromaquia é cultura e a viesse defender. Que fosse contra, já se esperava. Que nos insultasse, dando a entender que somos incivilzados, já não se pode aceitar. Que a senhora ministra se vá demitir por ter dito que a tauromaquia é "uma questão de civilzação", não acreditem. João Soares, que é aficionado e até vai aos toiros, demitiu-se depois da polémica de ter ameaçado dar uma lambada a um jornalista. Mas não acreditem que Graça Fonseca se demitirá por não gostar de touradas. Vai tudo ficar como estava e o iva nos toiros continuará a ter a taxa de 13%, por mais que barafustemos, por mais comunicados e tomadas de posição que as nossas associações venham a assumir.
O problema não é da ministra - o problema é do sistema. E do regime. A "democracia" deles é bem pior que aquilo a que eles chamavam "ditadura". Hoje não há liberdade. Hoje temos a nossa vida espiada e devassada, eles sabem tudo o que fazemos, o que compramos, por que portagens passamos- Ao pé disto, a PIDE era uma associação benemérita.
Os "fascistas", como eles dizem, estão a voltar porque a esquerda os chamou. Porque as democracias faliram, se transformaram nos reinos do gamanço e já todo o mundo está farto delas. Bolsonaro ganhou - e ganhou por votos, por mais que o não queiram, ganhou democraticamente, como eles gostam que seja - porque Lula lhe deu o poder numa bandeja.
É natural, não há mesmo nada mais natural neste momento, que a extrema-direita comece a ganhar força em todo o mundo. Foi assim nos anos 30, também porque as democracias falharam, sucumbiram, mataram-se a elas próprias.
Hoje estamos todos fartos de brincar às democracias. Estamos todos fartos de gente como esta.
Este pequeno episódio da ministra da Cultura vai servir apenas para animar o nosso defeso, agora que terminou a temporada. Mas não vai dar em mais nada. Nós, que gostamos de toiros, vamos continuar a barafustar, a manifestar a nossa indignação e a pedir a sua demissão. A ministra vai continuar a ser ministra, vai continuar a ser contra as touradas e o iva vai continuar a ser de 13% para o espectáculo tauromáquico. Mais nada.
Até que isto mude. Mas um dia muda. No Brasil já mudou.

Foto D.R.


Demissão, já! Todos contra a ministra da Cultura!



Graça Fonseca, nova ministra da Cultura (foto ao lado) já incendiou o meio tauromáquico nacional depois de ter afirmado na sua primeira intervenção na Assembleia da República que o espectáculo taurino "não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização e manteremos como está". Isto, a propósito da manutenção da taxa de iva a 13% para os bilhetes das corridas de toiros, quando nos restantes desce para 6%, depois de questionada sobre o assunto pela deputada do CDS/PP Vânia Dias da Silva.
Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET) e da Federação Prótoiro, já anunciou que vai assumir uma tomada de posição "forte e contundente". Hoje mesmo realiza-se uma reunião da Prótoiro, federação que reúne todos os representantes da classe, com o objectivo de tomar medidas que revertam esta decisão do governo de manter nos toiros o iva a 13%.
Também Luis Capucha, presidente da direcção da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal (ATTP), reagiu através de um comunicado, manifestando o seu repúdio e indignação pelas declarações da ministra Graça Fonseca, acusando-a de "nos tratar, cidadãos de pleno direito deste país, como incivilizados, porque nos revemos na cultura tauromáquica".
O presidente da ATTP, "representante dos mais de 2 milhões de portugueses que gostam de toiros", recorda que "por menos demitiu-se o ministro da Cultura João Soares" e afirma:
"A ministra não é nem mais culta nem mais civilizada do que nós, pelo que lhe exigimos respeito e consideração. Se não o pode fazer, por fanatismo ideológico, então que saia do lçugar que ocupa, que não merece e do qual não está à altura".
Manuel Andrade Guerra, presidente emérito da Real Tertúlia Tauromáquica D. MIguel I e antigo crítico tauromáquico, exige também a demissão da ministra. Num texto publicado na sua página do Facebook, escreve:
"Em qualquer país civilizado, um ministro que insulte os seguidores de uma modalidade artística tutelada pelo Ministério da Cultura seria imediatamente demitido... Mas as atoardas desta 'senhora' têm uma vantagem - todos os amantes das Tradições e da Tauromaquia sabem agora em que partidos não devem votar nas próximas eleições... Talvez então compreendam que não somos um qualquer grupelho: as estatísticas e as sondagens confirmam, sem margem para dúvidas, que somos milhões!".

Fotos D.R.

Ontem, 3ª feira: 10.758 leram o "Farpas"!



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Ventura e Ponce: triunfadores da Feira del Pilar



Diego Ventura (triunfador da feira) e Enrique Ponce (melhor faena) foram eleitos os grandes triunfadores da Feira del Pilar pela Diputación de Zaragoza.
Foram também galardoados os matadores José Garrido (prémio ao valor) e Alberto Álvarez (melhor estocada), o picador Gabin Rehabi, o bandarilheiro Javier Ambel, a ganadaria Montalvo (melhor corida) e o toiro "Deslumbrante" de El Pilar (toiro mais bravo).

Fotos Coso de la Misericórdia e D.R./@Enrique Ponce


Famosos no domingo em Évora na última corrida do ano - pela objectiva de Emílio de Jesus

Os irmãos Luis e António Maria Brito Paes
Paco Ojeda, António José Cardoso e António Prates
José Prates, Luis Rouxinol, José Ribeiro da Cunha e João Bretes
Carolina Calhau e Paula Cardoso
O ambiente no exterior da praça, enquanto os toureiros aqueciam os cavalos
O apoderado espanhol Julian Alonso, o famoso matador de toiros e rejoneador
Paco Ojeda e o bandarilheiro e ex-matador Paco Duarte, apoderado do cavaleiro
David Gomes
Alfredo Vicente (Rouxinol) com o valoroso naipe de bandarilheiros da última
corrida da temporada
A direcção da última corrida da temporada esteve presidida por Agostinho
Borges e a médica vetertinária Drª Ana Gião Gomes
Américo Manadas e José Carlos Amorim
Margarida Cardoso e José Carlos Amorim
Armando João Moura, António Manuel Barata Gomes e Dr. Nuno Belchiorinho
A jovem empresária Margarida Cardoso e Carlos Ferreira
António Prates com seu pai, José Prates
Francisco Penedo, Luis Rouxinol Júnior e José Prates
Luis Gomes, Paco Ojeda, David Gomes e Paco Duarte
Luis Rouxinol brindando a sua última e brilhante actuação de 2018
Bonito lance de capote de Manuel dos Santos "Becas", valoroso bandarilheiro
da equipa de Luis Rouxinol
Gilberto Filipe com o seu apoderado Leandro Flores e o Dr. Nuno Belchiorinho
Paulo Sérgio e Paco Ojeda
Francisco Marques "Chalana", Mário Guarda, João Pedro Bolota, Nuno Santana,
António José Cardoso e Vasco Pinto
Fernanda Silva, Fátima Pinto Bessa, Miguel Alvarenga e Francisco Borges
Francisco e Dª Margarida Romão Tenório
O ganadero Manuel Passanha Sobral
José Prates, Julian Alonso, Paco Ojeda, Pedro Penedo e Paco Duarte
António Prates e seu irmão José Miguel
José Luis, Manuela e Maria Inês Cochicho e Alfredo Vicente (Rouxinol)
Brinde de David Gomes a Paco Ojeda
Armando João Moura e Francisco Penedo
Manuel Telles Bastos, Diogo Passanha, Paco Ojeda, António Ribeiro Telles
e José Luis Canelas (Cabeção)
Foto D.R.

Fotos Emílio de Jesus