quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Já não há (ou há tão poucos) críticos tauromáquicos assim...

Da esquerda para a direita: em pé, Samuel Reis e José António Lázaro; sentados,
Leopoldo Nunes, Saraiva Lima, José Lanceiro e Nizza da Silva; em pé, Paco Camilo,
Paulo Pereira, Manuel Andrade Guerra e Maurício do Vale; à frente, Luis de Castro,
João Queiroz, Cordeiro de Brito, Miguel Alvarenga, Dr. Fernando Teixeira, Vitor
Escudero e José Manuel Severino

A avaliar pela foto de cima, promete ser deveras interessante o Colóquio sobre a Imprensa Taurina que na próxima sexta-feira vai ter lugar na Azambuja, na nova sede da Tertúlia "Festa Brava" (cartaz ao lado).
Existirá hoje uma verdadeira crítica taurina e críticos taurinos a sério como os que existiam nesse tempo? A foto é de 1981 e retrata um painel de grandes figuras da crítica tauromáquica portuguesa reunidos no Restaurante "Tavares", em Lisboa, na tarde em que a directora do jornal "O Diabo", Vera Lagoa, fez a apresentação da página de tauromaquia do jornal, intitulada "O Diabo ao Quite" e que era da responsabilidade do Dr. Fernando Teixeira e do então jovem Miguel Alvarenga.
Os críticos tauromáquicos dessa época eram Senhores de respeito, conhecedores da matéria, entendidos do que escreviam e que honravam e enaltaciam a arte tauromáquica nas páginas dos principais jornais nacionais. Tem isto alguma coisa a ver com os dias de hoje? Aqui está um tema interessantíssimo para debater na próxima sexta-feira no Colóquio a que todos devem assistir!

Foto D.R.