Rodrigo Corrêa de Sá, um dos sócios do site "Tauromania", escreve-me uma carta aberta no referido espaço, há momentos, procurando responder, sem argumentos, à acusação que aqui fizemos aos meninos pegadores que o fazem (ao site) de andarem permanentemente a sacar-nos fotos (a última foi a do saudoso Joaquim Gonçalves, mas houve muitas mais... e ele sabe).
Triste lembrança a do Rodrigo, de ter trazido para a praça pública a problemática da 1ª Corrida "Farpas", realizada em 2001 na Moita, onde o grupo de que era cabo pegou - não porque me apetecesse, mas porque, como ele se recorda (recorda?) a corrida vinha adiada de Setembro anterior e era preciso fazer qualquer modificação no cartel (incluir mais um grupo de forcados, por exemplo) para que o elenco não fosse o mesmo, devido aos seguros espanhóis. Como é do conhecimento público.
A 1ª Corrida "Farpas" foi um fracasso económico, por vários e controversos motivos que não vale a pena recordar. O diálogo que ele relata, no fim da corrida, não foi comigo (mentes, Rodrigo), mas com Albino Fernandes, à porta do escritório da empresa, que era ao tempo um dos representantes da empresa "Toirolindo", na altura de António Luis Raimundo e Inácio Ramos.
O "Farpas" nunca foi empresa taurina. Nem quer ser. Essa célebre corrida na Moita foi dada pela empresa "Toirolindo" e foi a empresa "Toirolindo" que assumiu as responsabilidades.
Na altura, José Luis Gomes, cabo de outro dos grupos que pegaram a corrida (Lisboa), bem como o então cabo do Aposento da Moita, entenderam o "desastre" económico que a corrida foi e nunca, até hoje, vieram acusar a "Toirolindo" - e muito menos o "Farpas" - de deverem o que quer que seja.
Só Rodrigo Corrêa de Sá se lembrou de vir agora a público, sem vergonha, tentar escamotear a verdade da vergonha do seu site gamar fotos, contando uma história mentirosa, sem pés nem cabeça.
Tem vergonha, menino. E diz aos teus "blogueiros" que não roubem mais fotos do nosso blogue.
Isto, meu caro, sem esquecer - nunca - a admiração e o respeito que nutro pelo Grupo de Forcados Amadores de Montemor (uma coisa não tem a ver com a outra), de que foste cabo e onde tenho, graças a Deus, bons amigos.
Miguel Alvarenga
Foto Emílio