António Nunes acaba de informar o "Farpas" da decisão de abandonar a partir de hoje os apoderamentos que assumira no início desta temporada, nomeadamente do matador de toiros Nuno Manuel Velásquez e do cavaleiro algarvio Filipe Gonçalves - fá-lo, assegura, por opção profissional (novos e mais afazeres noutras áreas), mas também por algum "desencanto" face a situações vividas no último fim-de-semana no festival de Coruche, de onde veio "de mãos a abanar" sem receber os valores das despesas do toureiro e quadrilha, previamente acertados com o organizador do festejo, João Lorena.
Nunes não afasta a possibilidade de se manter ligado à Festa Brava, nomeadamente mantendo a empresa "Aficción", organizadora do recente festival na praça da Moita, mas comunicou esta tarde aos seus toureiros a intenção de dar por findo os apoderamentos.
No contacto estabelecido com o "Farpas", António Nunes solicitou que se frisasse que o facto de anunciar no dia de hoje, 1 de Abril, esta polémica e inesperada decisão, "nada tem a ver com a coincidência de ser dia das mentiras".
"Apenas decidi que terminaria a actividade de apoderado no primeiro dia do mês e daí a coincidência, mas é verdade!", esclarece.
Na foto, Nunes no festival da Moita com o irmão gémeo.
Foto Emílio