Não voltou a ser praça esgotada e muito menos praça cheia, mas a corrida registou uma boa entrada (mais de meia casa), presumindo-se que a afluência de público foi sobretudo motivada pelos toiros Grave (depois do êxito no Campo Pequeno) e pela presença a solo dos Forcados de Santarém.
Os toiros sairam bem apresentados e no geral deram bom jogo, podendo dizer-se que foi mais um êxito da famosa ganadaria, a somar ao de Lisboa e ao do concurso de Évora.
Dos sete cavaleiros em praça, primou António Telles pela regularidade e rectidão da sua actuação, Telles Bastos pelo classicismo e alguns ferros de irreepreensível execução, Duarte Pinto foi também autor de uma segura e limpa prestação, Sónia Matias andou voluntariosa, assim como Manuel Caetano.
Francisco Palha e Salgueiro da Costa foram tocados com violência, chegando este último a cair com algum aparato, mas felizmente sem consequências de maior, acabando por dar a volta à situação e cravar aquele que foi o melhor ferro da tarde.
Dirigiu com acerto o Sr. Ricardo Pereira.