terça-feira, 21 de julho de 2009

Forcados de Moura vencem troféu. Merecidamente!


Miguel Alvarenga - Havia ontem à noite em Moura um troféu em disputa para o melhor dos três grupos de forcados (Troféu "Ruedo Ibérico") e foi merecida e justamente ganho pelo melhor agrupamento em praça: o Real Grupo de Forcados Amadores de Moura.
Aqui, é preciso dizê-lo, houve a única falha da empresa. Para pegar os duros Graves, havia que recorrer-se a grupos mais experientes, melhores mesmo. O público para o seu bilhete e merece ter sempre "do melhor". Não foi o caso. O Grupo de Safara tem boa vontade e querer - mas é preciso reconhecer que não tem preparação, nem nada mais, para estar numa corrida destas. Foi lamentável (nem comento) a intervenção frente ao primeiro grupo, "safável" a segunda, mas muito aquém do que deve ser um grupo de forcados em praça. A culpa não é deles. Têm vontade e querem afirmar-se, merecem-no. Mas há escadas a subir. E ir de caras a uma corrida Grave não é para qualquer um - muito menos para uma rapaziada pouco rodada como esta.
O Grupo da Póvoa de São Miguel está nitidamente mais adiantado. Teve exibição aceitável, sobretudo na segunda pega. Mas...
Triunfou quem merecia. O Grupo de Moura é um grupo de forcados. Não é um projecto de grupo de forcados. Foram caras o cabo Pedro Acabado e Valter Rico, superiormente ajudado por José Marques "Penalty" (ex-S. Manços), merecidamente chamado à praça.
Pela Póvoa de S. Miguel pegaram André Batista e Arménio Reis e por Safara,  Albino Martins (que não chegou a concretizar a pega) e Fábio Caçador. Fatais as ajudas de Safara.
Dirigiu esta corrida o veterano António Garçoa, envolvido em desnecessária polémica com os campinos. E assistiu à corrida Álvarito Domecq, brindado por Moura e Bastinhas.

Foto M. Alvarenga