segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Morreu o cavaleiro D. José João Zoio


O cavaleiro D. José João de Queirós Morais Zoio foi encontrado morto em sua casa ao final da tarde de ontem, segunda-feira - a triste notícia, que enluta o meio taurino, foi dada pelo site "Sol e Sombra", do jornalista João Silva, há poucos momentos.
De 60 anos, nascido em Almada a 1 de Outubro de 1950, estreou-se nas arenas em 1968 na praça da Nazaré (onde foi homenageado pela empresa "Aplaudir"/Tavares da Silva no passado dia 8) e prestou provas para cavaleiro praticante em Junho de 1972, tomando a alternativa no Campo Pequeno em 27 de Maio de 1973, apadrinhado por Mestre João Núncio na corrida em que o Califa comemorou 50 anos de alternativa.
Embora curta, teve uma carreira gloriosa, travada quando menos se esperava e quando era ainda muito cedo, devido a uma queda em Alcochete que lhe provocou uma lesão na coluna. Mesmo assim, em 1991 fez uma temporada, apoderado por Ferreira Paulo (Cachapim) e despediu-se em definitivo com uma corrida marcante em Lisboa, na mesma noite em que o seu bandarilheiro de sempre e que fora seu último apoderado, António Badajoz, cortou a coleta - arena onde regressou no passado dia 23 de Julho, novamente vestido de toureiro, para participar nas cortesias e ser testemunha de honra, juntamente com Luis Miguel da Veiga e Frederico Cunha, da alternativa de Duarte Pinto (filho de Emídio Pinto, seu grande amigo).
São ainda desconhecidas as causas da morte. As primeiras notícias dão conta de que o famoso cavaleiro foi ontem encontrado sem vida em sua casa, na Praia das Maçãs e de que a Família se encontra ausente. José João Zoio faria 61 anos no próximo dia 1 de Outubro.
Filho de D. José Joaquim de Morais Zoio (Conde de Pavullo) e Dª Vitorina Marques de Queirós, era casado com Dª Maria Margarida Crato de Castro e pai de três filhos, Bernardo, Duarte e Verónica.
À ilustre Família enlutada, a equipa "Farpas" endereça os mais sentidos pêsames.

Foto D.R.