Foi assassinado esta manhã com quatro tiros de pistola por um homem encapuzado que o abordou na sua propriedade o ganadeiro colombiano Juan Manuel Patiño Cardona, de 49 anos, antigo novilheiro e também conhecido cantor já com vários discos gravados.
O crime ocorreu na finca de San Bernardo, no município de Filandia, a norte de Quindio, na Colômbia. Juan Manuel Patiño foi transportado ao hospital de Circasia, mas já ali chegou sem vida. As autoridades desconhecem os motivos do assassinato do popular ganadeiro, que residia habitualmente em Espanha, de onde chegara há precisamente dois dias. As autoridades procuram descobrir agora o móbil do crime.
Juan Manuel Patiño era proprietário da ganadaria Águas Claras, em sociedade com sua mulher Amanda, fundada em 1971 com encastes de Santacoloma, Murube e Parladé, actualmente uma das mais destacadas divisas colombianas.
Era proprietário de uma praça portátil a que chamou "La Sevilhana", que importou de Espanha com o propósito de levar as corridas de toiros a localidades do seu país onde não existem praças fixas. No próximo dia 16 de Janeiro organizaria um espectáculo cómico-taurino em Quimbaya e no dia 17 um mano-a-mano entre os diestros locais Gitanillo de América e Guillermo Perla Ruiz. A preparação desses festejos motivara a deslocação do ganadeiro à Colômbia.
A sua ganadaria e a finca onde foi esta manhã assassinado eram palco de visitas habituais das grandes figuras do toureio que se deslocam àquele país para participar nas principais feiras taurinas, como as de Cali e Manizales. Juan Manuel Patiño era amigo íntimo do diestro César Rincón, de cuja ganadaria tinha, aliás, alguns toiros na sua como sementais.
Foto D.R.