Miguel Alvarenga - Não esperava tanto! Desde que ontem aqui escrevi a história da minha prisão, os telemóveis (malditos!) não têm parado e a caixa de mail está a abarrotar de mensagens. Uma onda enorme de solidariedade em torno dos meus (magníficos) fins-de-semana na cadeia. Perguntam-me todos a que horas são as visitas! Este regime de passar uma noite na "prisa" não tem visitas e compreende-se, não vale a pena. Mas agradeço na mesma. Obrigado a todos!
E aqui ficam apenas algumas das muitas mensagens que me têm chegado:
Miguelão:
Tu és valente, és gente antiga. Não te vais abaixo.
Se me necessitares, cá estou!
Aquele abraço Amigo,
Cachapim
Olá Miguel!
Coragem para os fins-de-semana!
Você usa a minha táctica. Sou sempre eu a contar a todo a gente alguma coisa que me diga respeito - uso o mail normalmente - para evitar coscuvilhices. As pessoas ficam completamente baralhadas, mas assim já sabem que escusam de abrir a boca.
Força!
Paula Almeida
Grande Miguel,
Você é sempre igual a si próprio (si próprio??) na maneira de encarar a vida.
Tal como o "Fado Fadista" que tem de tudo um pouco, "tem tanto de artista, como tem de louco".
A sua declaração é um hino literário que, garanto-lhe, meia tauromaquia bacoca não entenderá.
Mas acho que escreveu para si e para os seus. Valeu a pena. Bingo!
Deu-me gozo ler. E, como faço com a Solange, vou classificá-lo: 4 orelhas e 2 rabos em Madrid com apoteótica saída em ombros!
No Campo Pequeno (pequeno, digo eu) deria 6 voltas à arena e não saía pela porta grande porque alguém teria fugido com a chave do cadeado e não havia duplicado da mesma...
Bom, grande Miguel, a gente cá está. Divirta-se, porque eu estive isolado num aquartelamento em Angola durante 19 meses e nunca me senti triste ou me virei contra a vida. Diverti-me quanto pude e foi muito.
Abraço amigo
Armando Jorge Teixeira
Foto Emílio/Arquivo "Farpas"