"Não houve ameaças, nem telefonemas nenhuns, o que havia para lhe ser dito, foi-lhe dito cara a cara, pelo meu filho Mário, no final da corrida de Évora" - esclarece Mário Prieto, pai do jovem cavaleiro Mateus Prieto, desmentindo a versão hoje sustentada na edição do jornal "Farpas" pelo empresário José Manuel Ferreira Paulo "Cachapim", segundo o qual teria sido "ameaçado" por mensagem no seu telemóvel, na madrugada de domingo, pelo irmão mais velho do toureiro, Mário Prieto (também cavaleiro, mas da modalidade de saltos em obstáculo).
A trabalhar actualmente em Angola, Mário Prieto (pai) não presenciou a corrida de sexta-feira passada em Évora, onde tudo terá acontecido, mas manteve-se em contacto com a família e fez questão de esclarecer:
"Não venho defender o meu filho, pois ele não precisa, venho apenas esclarecer que da parte da minha família e nomeadamente do meu filho Mário, não houve qualquer tipo de ameaças ao senhor 'Cachapim'. Nem podia haver. Não é o nosso estilo, não é com estórias dessas que o meu filho anda na Festa a tentar singrar".
E dá a sua versão dos factos, de acordo com o que lhe foi transmitido pela família:
"Durante toda a lide do meu filho Mateus no sábado em Évora, o senhor 'Cachapim' teve comportamentos menos próprios, desde mandar o miúdo para a rua, a assobiar, enfim, as coisas e os comportamentos a que nos vem habituando... sabendo que a minha Mulher e a minha filhota estavam mesmo ali a ouvir, bem como o irmão. No final da corrida, o meu filho Mário, olhos nos olhos e perante toda a Família do senhor 'Cachapim', disse-lhe o que pensava do comportamento dele. É legítimo que o tenha feito. Mas fê-lo com educação, sem qualquer tom de ameaças ou coisa parecida. Graças a Deus, o meu filho é educado, tem idade para ser filho do senhor 'Cachapim', jamais o iria ameaçar ou faltar ao respeito... como ele, sim, faltou ao respeito ao toureiro".
Foto D.R.