As histórias de um filho
de Kadhafi e a
da galinha devassa…
Era uma vez uma galinha tão devassa, tão
devassa, que aprendeu a nadar só para fazer amor com os patos no meio dos
lagos, como via as patas fazerem.
Cada um tem as suas taras e as suas
obsessões que levam a cúmulos.
Lembram-se da história do filho de
Kadhafi no futebol?
Vou-vos transcrever de um site
brasileiro a história da obsessão desse maduro, que não tendo a tara da galinha
tinha outra, e depois perceberão
porquê...
Aqui vai:
"Mas você deve estar se perguntando: o
que tem a ver os conflitos na África e Ásia com o futebol?! E eu respondo:
existe uma curiosidade bastante interessante envolvendo a família do mandatário
líbio com o mundo da bola, conforme vamos conhecer a partir de agora.
"Na
Líbia o futebol ainda é um esporte pouco desenvolvido, cujos clubes não
possuem tanta tradição como, por exemplo, os dos vizinhos egípcios. Entretanto
a família do ditador Kadafi
enveredou pelo mundo futebolístico dentro e fora dos gramados. O filho
mais velho de Muamar, Al-Saadi, já foi um obscuro jogador com passagens
estranhas pelo futebol italiano.
Al-Saadi al-Gaddafi nasceu em Trípoli,
capital líbia, em 28 de maio de 1973. Como todo filho de ditadores nasceu em
berço de ouro cercado de regalias, mas despertou sua paixão por esportes logo
cedo. "Mesmo com o gosto pela prática esportiva nunca demonstrou muita
habilidade em nenhuma modalidade. O futebol, contudo, sempre foi o seu
favorito, tanto que não só era torcedor como passou a atuar profissionalmente.
"Em 2000 começou sua carreira
profissional de atacante pelo Al-Ahly Trípoli e no ano seguinte já vestia a
camisa do Al-Ittihad da mesma cidade, já que havia comprado o clube. Com o
poder do país nas mãos de seu pai Muamar Kadafi, Al-Saadi foi convocado para a
seleção nacional ainda em 2000, digamos que mais por meio de
"influências" que pelo sua qualidade dentro das quatro linhas. Como
se não bastasse logo foi alçado ao posto de capitão da equipe nacional. Com seu
destempero e suas atuações ruins, contudo, colecionou demissões de técnicos,
entre eles o argentino Carlos Bilardo, auxiliar de Diego Maradona no comando da
Argentina na Copa 2010. Outro treinador, o italiano Franco Scoglio, certa vez
deixou de convocar "o filho do dono do time" para dois jogos.
Pressionado, chamou Al-Saadi para a partida seguinte, mas o deixou no banco.
Foi o suficiente para ser solenemente "convidado" a deixar o comando
líbio.
"No ano de 2002 Muamar Kadafi resolveu
investir seu dinheiro no futebol após 20 anos torrando cifras com armamentos.
Comprou dos patriarcas da família Agnelli, proprietária da montadora FIAT, 7,5%
da ações da poderosa Juventus de Turim, maior campeão italiano da história.
Nesta época Kadafi cogitou a entrada o filho no time principal da Vecchia
Signora, mas a tentativa foi frustrada. Ainda em 2002 tentou comprar 20% do
clube, mas não obteve sucesso na negociação. Porém conseguiu comprar a
Triestina por módicos US$ 4 milhões no mesmo período e chegou a firmar uma
parceria de US$ 600 mil anuais com a Lazio para que o Al-Ittihad treinasse em
suas instalações. O brasileiro São Paulo também fez parte dos rols de
"agraciados" com a visita do filho de Kadafi. Em 2003 o mesmo clube
esteve no CT tricolor para um amistoso contra os reservas sãopaulinos e empatou
por 1 a 1. Após a partida o atacante africano recebeu de presente uma camisa 9
do time brasileiro com seu nomes às costas pelas mãos do ex-centroavante
Careca.
"Al-Saadi, entretanto, acertou sua ida
para o modesto Perugia, então na primeira divisão da Itália, numa transação que
provavelmente envolveu muito mais pelo tamanho da conta bancária da família que
por suas habilidades técnicas. Mas a aventura do líbio na região da Umbria não
foi das melhores: após 2 temporadas e apenas uma única partida deixou a equipe,
que ainda foi rebaixada para a Serie B, após ser pegado no exame antidoping.
"Mas enganou-se quem chegou a pensar que
a passagem de Al-Saadi pela Itália acabou por aí. A Udinese, que um dia já
comportou o genial Zico em seus quadros, contratou o obscuro atacante -
novamente de olho no bolso do "recém-contratado". Mais uma temporada,
ínfimos 10 minutos jogados contra o Cagliari e outra saída pela porta dos
fundos.
Volta pra casa?! Que nada... Ainda tinha
mico para o filho de Kadafi pagar! E a Sampdoria entrou nessa. "Mas em Gênova
Al-Saadi sequer entrou em campo na temporada 2006/07. A essa altura com 34 anos
e tendo atuado por 6 na seleção da Líbia e marcado 2 gols, finalmente pôs fim
às frustrações futebolísticas e retornou ao seu país natal".
Resumindo: Qualquer semelhança entre
esta história e a história de alguns toureiros é pura coincidência...
Será ???!!!