Dez anos de pois de ter sido aprovado pela Assembleia da República (2002) o regime de excepção, voltaram ontem a morrer (embora lentamente, porque os dois diestros só consumaram a sorte após várias tentativas...) toiros em Barrancos. Milhares de forasteiros acorreram ontem à vila alentejana e a tourada decorreu em ambiente de grande aficion, mas sem o mediatismo de outros tempos.
Permitida e "autorizada" há muitos anos, mesmo nos tempos da "ditadura", a tourada de morte em Barrancos só esteve verdadeiramente em perigo nos tempos da "democracia". Acabou por ser legalizada há uma década.
Ontem, foram matadores o diestro português Tiago Santos (na foto) e o espanhol Fernando Rey. Hoje actuam os espanhóis José Maria Lázaro e Manuel Ponce e amanhã, dia final, apresenta-se um único diestro espanhol, Raul Palancar.
Foto Fernando Clemente/Arquivo