O Ayuntamiento (município) de Salamanca e a Federação de Peñas Taurinas da cidade voltam amanhã, sábado, a prestar a sua homenagem anual à memória do Maestro Júlio Robles no 12º aniversário da sua morte. O acto decorrerá junto à estátua que imortaliza o famoso toureiro, situada frente à "Porta Grande" da praça de toiros "La Glorieta" (foto da direita) e uma vez mais contará com a participação da Banda Municipal de Música, que interpretará vários temas, entre os quais "El arte en el cielo" e "Compás de Verónicas", dedicados a Júlio Robles.
O famoso e malogrado matador de toiros tomou a alternativa a 9 de Julho de 1972 na Monumental de Barcelona, apadrinhado por Diego Puerta e com o testemunho de Paco Camino, confirmando-a em Las Ventas (Madrid) a 22 de Maio de 1973 com António Bienvenida como padrinho e Palomo Linares a testemunhar o acto. Ao longo da sua brilhante carreira, saíu três vezes em ombros da Monumental de Madrid, nos anos de 1983, 1985 e 1989.
A sua trajectória viria a terminar de modo trágico na tarde de 13 de Agosto de 1990 na praça francesa de Beziers, onde foi violentamente colhido pelo toiro "Timador" da ganadaria de Cayetano Muñoz, que o deixou tetraplégico (foto da esquerda). Acabou por morrer a 14 de Janeiro de 2001 num hospital de Salamanca, vítima de um peritonite, com 49 anos de idade. Foi considerado um toureiro de corte clássico, profundo, de qualidade, grande pureza e muito artista.
Fotos D.R.