Famosos ontem na Chamusca

Soma e segue o triunfador Marcos Bastinhas!
Ana do Valle e Miguel Alvarenga com o empresário eborense António
Cutileiro Paes de Sousa - foi a sua empresa, há 30 anos, que montou
a corrida de alternativa de Bastinhas em Évora, apadrinhado por Mestre Batista
com o testemunho de João Moura
Miguel Alvarenga e Pedro Pinto, organizador da corrida da Chamusca
Momento da homenagem a Joaquim Bastinhas pelos seus 30 anos de alternativa.
Maestro de Elvas recebeu também uma lembrança dos Forcados da Chamusca,
entregue pelo cabo Nuno Marques
Incompreensivelmente ausente dos grandes cartéis, Marco José vive um momento
de maturidade e solidez que merecia maior reconhecimento por parte das empresas
Brinde dos Forcados de Tomar aos valentes Soldados da Paz

Fotos D.R.

Noite diferente ontem na Chamusca

Boa entrada de público (mais de meia casa) ontem na Chamusca
Ainda e sempre em grande forma: Maestro Joaquim Bastinhas dando a volta
com o forcado tomarense autor da primeira grande pega da noite
Marco José lidou com rigor e técnica um toiro com... 6 anos
Foi de Marcos Bastinhas o triunfo maior da noite na Chamusca
Oficial e cavaleiro: Filipe Vinhais não defraudou
Ana Rita e o forcado premiado (ABV de Alcochete)
Público foi ao rubro com a actuação de Jacobo Botero
Em noite de competição protagonizada pelos grupos de Tomar (foto de cima), 
Chamusca (foto do meio) e Aposento do Barrete Verde de Alcochete, 
o prémio para a melhor pega foi ganho por estes com a valente actuação 
de B. Amaro (na foto de baixo)

Miguel Alvarenga - A praça de toiros da Chamusca registou ontem uma boa entrada de mais de meia casa numa corrida montada pelo crítico taurino Pedro Pinto e que reunia em cartel encabeçado pelo Maestro Joaquim Bastinhas (homenageado ao intervalo pelos seus 30 anos de alternativa) um naipe de cavaleiros distintos: Marco José, Marcos Bastinhas, Filipe Vinhais, Ana Rita e o colombiano Jacobo Botero. Pelo menos, havia diversidade de estilos, a presença de alguns toureiros menos vistos - e não era, como de costume, um cartel "de mais do mesmo"...
Estavam anunciados toiros de Paulino Cunha e Silva e Manuel Veiga, mas os mesmos, ao que se disse, por escassez de peso, foram trocados por exemplares das ganadarias Prudêncio e Herdeiros de José Salvador (três de cada). O espectáculo, muito bem dirigido por Rogério Jóia, um "inteligente" aficionado e participativo, resultou em cheio, apesar do diferente comportamento dos seis toiros, também de apresentação diversa. Assessorou o director Jóia o médico veterinário Dr. José Guerra (filho).
O triunfo maior coube a Marcos Bastinhas, que lidou superiormente o terceiro toiro, evidenciando a temporada alta que vem construindo de actuação para actuação. Teve ferros de muito valor e terminou com um arrojado par de bandarilhas, recebendo os maiores aplausos da noite. Está moralizado, bem montado e anda na "guerra" com a serenidade e a solidez que caracterizaram sempre os Toureiros grandes.
Joaquim Bastinhas abriu praça com um Prudêncio distraído a que deu a volta com a sua técnica e maestria - mas também com a sua tremenda popularidade. Há quem insista em referenciar o Maestro como "toureiro popularucho",  como se isso fosse negativo: Marco Paulo e Tony Carreira são o quê? Vendem mais que os outros e enchem os estádios por onde passam. Bastinhas é, há mais de trinta anos, um caso de popularidade - e prevalece. Contra ventos e marés. Contra aqueles que o tentam diminuir. Porque é e continua a ser um caso à parte. Viu-se ontem, uma vez mais, na Chamusca. O público com ele do início ao fim.
Marco José lidou um toiro de José Salvador com... 6 anos. Apesar de fisicamente pequenote, tinha trapio e idade. Diz-se mesmo que o quiseram recusar no sorteio e que Marco se predispôs desde logo a enfrentá-lo. Foi uma lide empenhada e brilhante, sobretudo quando trouxe o fantástico cavalo "Girassol". Bons apontamentos de brega e dois grandes ferros culminaram uma actuação valorosa do já veterano cavaleiro de Leiria, que continua jovem e a lutar pelo reconhecimento das empresas que teimam em deixá-lo de fora dos grandes cartéis da temporada.
Filipe Vinhais é um caso de aficion - e por isso, merece respeito. Oficial da Força Aérea, alia a profissão que abraçou ao gosto pela tauromaquia e sobretudo pelo toureio a cavalo. Tomou a alternativa no ano passado no Cartaxo e pouco tem toureado. Fá-lo por gosto e por aficion. Lidou com algum desacerto, mas sem falhas. Teve direito a música - como todos os companheiros e nisso há que elogiar o incentivo e o bom ritmo dado pela direcção de Rogério Jóia - e deu aplaudida volta à arena. Não defraudou.
Ana Rita está rodada pelos sucessivos triunfos em Espanha. Teve ontem o azar de enfrentar o "quinto mau", um toiro que mal se mexeu em praça. Fez das tripas coração para agradar e a verdade é que teve música e o público obrigou-a a dar a volta à arena, mesmo sem ter conseguido brilhar, o que só por si diz bem da sua entrega, do seu esforço e do seu empenho para fazer omeletas sem ter um único ovo na frigideira...
Por fim actuou o colombiano Jacobo Botero, que "arrancou" com um emotivo ferro comprido depois de esperar o toiro à porta dos curros e aí agarrou o público. Seguiu-se uma lide variada e onde há a destacar sobretudo a verdade de dois grandes ferros curtos e também o sentido de lide e o profissionalismo de um jovem que "há dois dias" estava a começar e hoje se transformou já num "caso" reconhecido pela aficion do país onde se radicou e onde se fez toureiro. Jacobo tem garra, tem sentido de lide, é bom equitador e sabe bem o que quer e para onde vai.
Bruno Amaro, do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, ganhou merecidamente o prémio para a melhor pega. O grupo chefiado por João Salvação teve outra intervenção de valor numa corrida em que actuaram ainda os Amadores de Tomar e os da Chamusca. Brilhante a primeira pega dos tomarenses - que brindaram aos heróicos Bombeiros. O grupo da terra, chefiado pelo grande Nuno Marques, não teve ontem noite de grande evidência. Mas há noites assim...

Fotos M. Alvarenga



Reinauguração não esgotou praça de Estremoz

A corrida de reinauguração da praça de Estremoz abriu ontem com os artistas
desfilando numa procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima
Luis Mourinha, presidente da Câmara de Estremoz, com o empresário
António Manuel Barata Gomes e João Cortes

A corrida de reinauguração da praça de toiros de Estremoz, ontem à noite, não esgotou a lotação do tauródromo, como era de esperar - e se impunha. Uns dizem que "é preciso recuperar a aficion local depois dos anos a que a praça esteve votada ao abandono", mas há também quem atribua o facto à polémica gerada em torno da ausência da Dinastia Cortes na noite de reabertura. Para outros, o elevado preço dos bilhetes motivou a falta de lotação esgotada.
Mesmo assim, viveu-se uma agradável noite de toiros com sete cavaleiros em praça e dois valentes grupos de forcados e há apenas a lamentar o incompreensivelmente mau estado do piso da arena, que condicionou em parte o comportamento dos toiros de Pinto Barreiros e impediu algum brilhantismo aos artistas.
Os maiores momentos da noite foram protagonizados por João Moura Caetano com o magnífico cavalo "Temperamento" e por João Ribeiro Telles, que reafirmou o momento enorme que atravessa. Mas os êxitos foram repartidos por todos: António Ribeiro Telles abriu praça com uma lide excepcional; João Salgueiro cravou dois ferros de antologia e terá sido exagerada a decisão de não dar volta à arena; Rui Fernandes galvanizou o público com o seu toureio de emoção; Vitor Ribeiro empregou-se ao máximo diante de um toiro que se adiantava; e João Maria Branco voltou a somar pontos e a dizer que está para durar.
Em corrida bem dirigida por Agostinho Borges, pegaram pelo Grupo de Montemor os forcados João da Câmara, Manuel Ramalho, Francisco Barreto e António Calça e Pina; e pelo de Monforte, Nuno Toureiro, Dinis Pacheco e Fábio Derreado. Ao intervalo descerrou-se no páteo de quadrilhas uma placa de homenagem à memória de José Maria Cortes com a presença de seu Pai, João Cortes.

Fotos Fernando Clemente/cortesia www.parartemplarmandar.com e Hugo Teixeira/cortesia diariotaurino.blogspot.com

5ª feira: o regresso de Pablo Hermoso ao Campo Pequeno!



Foto Juan Andrés H. Mendoza/www.pablohermoso.net/Farpas

4 orelhas: Pablo enorme ontem em Calahorra



A poucos dias de se voltar a apresentar no Campo Pequeno (próxima quinta-feira, 5 de Setembro), Pablo Hermoso de Mendoza teve ontem uma tarde enorme em Calahorra (La Rioja, Espanha), cortando quatro orelhas e saindo triunfalmente em ombros.
A praça registou uma entrada de três quartos, lidaram-se toiros de Hermanos Sampedro, que deram bom jogo e actuaram ainda Sérgio Domínguez (ovação e volta) e Manuel Manzanares (silêncio e palmas).

Fotos Juan Andrés H. Mendoza/www.pablohermoso.net/Farpas

Palha corta orelha em San Sebastián de los Reyes


Francisco Palha cortou ontem uma orelha ao seu segundo toiro, depois de ter sido silenciado no primeiro, na corrida realizada em San Sebastián de los Reyes (Madrid) e que registou apenas um terço das bancadas preenchido.
Lidaram-se toiros de Luis Albarrán, parados e sonsos na generalidade. Diego Ventura cortou uma orelha ao primeiro e foi aplaudido no segundo. Sérgio Galán foi ovacionado num toiro e silenciado no outro.

Foto Julián López/aplausos.es

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João Telles com Moura na Feira de Arles



Exclusivo "Farpas" - João Ribeiro Telles substituirá o lesionado Fermín Bohórquez na importante corrida à portuguesa da Feira de Arles (França) no próximo dia 8 de Setembro. A corrida é matinal, lidam-se toiros de Gallon e o cartel fica assim composto por João Moura Jr., João R. Telles e Ginés Cartagena, actuando também o Grupo de Forcados Amadores da Chamusca.
Depois do seu triunfo no Campo Pequeno, há uma semana, na Corrida TV, João Ribeiro Telles participa esta noite na corrida de reinauguração da praça de toiros de Estremoz e actua amanhã, sábado, em Almeirim.

Foto M. Alvarenga

Palha hoje em directo na televisão espanhola



Francisco Palha toureia esta tarde em San Sebastián de los Reyes (Madrid) na corrida de rejoneio da feira em honra do Santíssimo Cristo dos Remédios, que será transmitida em directo pelo canal Castilla-La Mancha TV.
O cavaleiro português lidará toiros da ganadaria de Luis Albarrán e reparte cartel com Sérgio Galán e Diego Ventura.

Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com

Maestro Bastinhas homenageado esta noite na Chamusca



O Maestro Joaquim Bastinhas é homenageado pelos seus 30 anos de alternativa e gloriosa carreira nas arenas na corrida que esta noite se realiza na praça da Chamusca e onde actuam também Marco José, Marcos Bastinhas, Ana Rita, Filipe Vinhais e Jacobo Botero e pegam os grupos de forcados de Tomar, Aposento do Barrete Verde de Alcochete e da Chamusca. Lidam-se toiros de Herdeiros de Paulino da Cunha e Silva e de Manuel Veiga.

Foto M. Alvarenga

Cavalos andaluzes bailaram ontem no Campo Pequeno



Pouca afluência de público ontem no Campo Pequeno no espectáculo de Carmelo Cuevas "Arte da Andaluzia a Cavalo", com a presença da algo desfalcada Real Escuela Andaluza del Arte Equestre.
Apesar de bonitos momentos, sobretudo aqueles em que se aliou a arte equestre ao flamenco, faltou algum brilhantismo e a cenografia foi pobre. Não se entende, por exemplo, como alguns números não foram executados com as luzes apagadas e um foco sobre os protagonistas - o que teria provocado uma ênfase bem mais tocante à exibição dos pupilos de Carmelo Cuevas e das quatro bailarinas espanholas.
Apesar de o espectáculo ter sido demasiado básico e sem o esplendor que se esperava, foi bonito ver "como bailam os cavalos andaluzes".
Pouco, mas bom, o público era mais selecto do que o que assiste habitualmente às touradas. Pouca gente dos toiros presente. Vimos, entre outros, o coudeleiro Gonçalo D'Ornellas e Vasconcellos, o cavaleiro Álvarito Bronze, o bandarilheiro Duarte Alegrete, o apoderado Carlos Calado, o antigo cavaleiro José Moita da Cruz, o grande aficionado José Peseiro e também o (ex) empresário Henrique Gil. E poucos mais.
Depois do sucesso de praça cheia que foram os espectáculos da gala "Apassionata" nos primeiros anos da reinauguração do Campo Pequeno, o de ontem foi demasiado fraco.

Fotos M. Alvarenga