quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

José Agostinho dos Santos morreu há dez anos

José Agostinho dos Santos na tarde de 18 de Março de 1979
no Campo Pequeno: a última volta à arena acompanhado por Mestre
Patrício Cecílio
Programa do festival da despedida de Agostinho dos Santos em 1979 na praça
de toiros do Campo Pequeno. Na foto de baixo, José Agostinho (à direita) com seus
irmãos, o também bandarilheiro Carlos dos Santos (à esquerda) e o matador
de toiros e ex-director de corridas António dos Santos (ao meio)


Recordamos, sempre com imensa saudade, a figura de José Agostinho dos Santos, hoje que se cumprem exactamente dez anos sobre a data da sua morte.
Natural da Golegã, irmão do matador de toiros António dos Santos e do também bandarilheiro Carlos dos Santos (que cedo se retirou das arenas), José Agostinho Agria dos Santos foi notável bandarilheiro, tendo-se despedido das arenas durante um festival em sua homenagem realizado no Campo Pequeno em 18 de Março de 1979.
Durante muitos anos colaborador de seu primo Manuel dos Santos na empresa do Campo Pequeno, José Agostinho viria, depois de retirado, a dedicar-se com a mesma paixão e a mesma seriedade, às actividades de empresário taurino e também de apoderado, tendo dirigido as carreiras de muitos toureiros, entre os quais Emídio Pinto e João Moura.
O crítico Marco Gomes, que foi seu grande amigo e ao longo dos anos o vem recordando com saudade, lamenta que "este vulto da tauromaquia, embora ainda na lembrança de alguns, continua com o vazio da realização de um festival em sua memória, quanto mais não seja por aqueles que ele tanto ajudou".
"O nome do 'patrão Zé', como era conhecido, ficará para sempre nos anais da tauromaquia, fruto da sua paixão, dedicação, seriedade e aficion", frisa Marco Gomes.
Dez anos depois, a nossa homenagem, a nossa recordação.

Fotos D.R.