quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Lúcido comentário de Cortesão à "guerra" de quem devia demonstrar união


Pela sua importância, oportunidade, bom senso e lucidez, reproduzimos, com a devida vénia, o comentário de João Cortesão dado à estampa no blog "sortes de gaiola" àcerca da "guerra" que esta semana estalou entre a Federação "Prótoiro" e a Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica, diga-se em abono da verdade, uma quezília sem sentido e que apenas e só pode beneficiar os chamados anti-taurinos, dando-lhes de bandeja uma imagem de desunião e divisão entre os homens dos toiros:


Por uma questão de ética - unem-me laços de sangue ao vice-presidente da ATCT - não adiantei nada daquilo que ouvi (e não foi em casa) à tentativa de boicote da Prótoiro ao jantar da ATCT.
É evidente que o site "touroeouro" e o "farpasblogue" que são do melhor que temos ao nivel da informação, não iam falar do caso se não lhes tivesse chegado a notícia. Pelo que me chegou, não foi na reunião, mas sim no jantar que se seguiu, que o assunto foi abordado...
Este facto só admira os incautos e distraídos, porque é por de mais evidente a guerra que a Prótoiro move à ATCT, desde que José do Carmo Reis faz parte desta Associação. O problema reside no ódio visceral que alguns (é evidente que não são todos) têm ao Zé Reis, sobretudo quando constatam que desde que ele saiu da Prótoiro nunca mais esta teve visibilidade e, em contrário, a chegada dele à ATCT alavancou várias iniciativas e a correspondente visibilidade.
Ele é entrevistas, ele é aproveitamento do trabalho feito, ele é comunicados, ele é tudo o que possa mexer com quem lhe fez sombra dentro da Prótoiro e que roubou a visibilidade a quem nunca a teve.
Meus senhores, trabalhem e deixem-se de guerras que só servem para alimentar  caprichos pessoais de uns tantos que se respaldam nas boas intenções da maioria. A inveja e o consequente ciúme, apequena os que dela fazem uso e os bem intencionados com pouca capacidade de realização face à manifesta falta de tempo, acabam por ser levados pelos primeiros dando de barato uma liderança que transvia as verdadeiras intenções, como sucede nos seguintes exemplos: José Bonifácio e D Pedro I, Milton Friedman e Ronald Reagan, Benjamin Constant e Deodoro, Marx e Lenin.
Termino com a seguinte conclusão a propósito dos exemplos acima citados: Como se pode observar, se as ideias estiverem na direção errada, os invejosos levarão a sociedade ao fracasso; se forem correctas, haverá avanço.
O tempo dirá se tenho ou não razão....   

João Cortesão/sortesdegaiola.blogspot.com

Foto M. Alvarenga