Miguel Alvarenga - Naquela fantástica
"Universidade do Jornalismo" que era o jornal "O Diabo",
tive a honra - e o orgulho - de partilhar a Redacção com grandes nomes da
profissão, com quem aprendi e de quem jamais me esqueci. Em 1976, quando fiz
parte do grupo fundador do jornal, dirigido por Maria Armanda Falcão (Vera
Lagoa), um dos meus (bons) companheiros de dia-a-dia foi o Rui Tovar. Tinha
mais dez anos que eu, um sentido de humor fantástico, uma graça terrível e era
um jornalista de corpo e alma. Não era apenas um homem do futebol. Poucas vezes
nos encontrámos depois de termos seguido caminhos diferentes, mas quando nos
víamos, tinha sempre a graça e o gozo de me dizer: "Como vais,
puto?". Naquele tempo eu e o Valdemar Paradela de Abreu éramos os putos estagiários
de "O Diabo". O Rui morreu. Já morreram muitos dos que estiveram
nesse tempo a meu lado e que tanto me ensinaram. Tenho saudades. Tenho pena,
Rui. Um abraço do... puto!
Foto D.R.