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| Verdadeiras "encomendas", os toiros de Francisco Romão Tenório primaram ontem pela mansidão e pelo mau jogo na arena da Figueira da Foz. Quase imóveis para os cavaleiros, guardaram as suas potencialidades para os forcados e deram "água pela barba" aos Amadores de Santarém e aos de Lisboa (na foto de cima, a terceira tentativa de Pedro Gil, a sergo, no quarto da ordem). Veja a seguir todas as pegas 1ª pega (Amadores de Santarém) |
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| O primeiro toiro da tarde foi ontem pegado à primeira por António Taurino, excelente forcado escalabitano. Uma rija pega, que não fazia prever as dificuldades que viriam a seguir, nos próximos toiros... 2ª pega (Amadores de Lisboa) |
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| Martim Lopes pegou à primeira, agentando valentes derrotes, o segundo toiro da corrida, bem ajudado pelos companheiros 3ª pega (Amadores de Santarém) |
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| O terceiro toiro da tarde, que proporcionara um triunfo enorme ao cavaleiro João Maria Branco, foi pegado com valentia por Salvador Ribeiro, que concretizou à segunda tentativa com ténica e valentia 4ª pega (Amadores de Lisboa) |
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| Pedro Gil foi três vezes à cara do quarto toiro da corrida. Em todas elas acabou violentamente derrotado, apesar da sua raça e da muita decisão com que "se fez ao toiro". O animal acabou pegado de cernelha naquele que foi um dos mais emotivos momentos da corrida de ontem na Figueira, após a pronta intervenção do cernelheiro Mota Ferreira (espectacular!) e, a seguir, do rabejador Pedro Viegas 5ª pega (Amadores de Santarém) |
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| O quinto toiro tinha 600 quilos e praticamente não foi lidado a cavalo por João Moura Jr. por raramente aceder aos cites do cavaleiro. Parado, distraído, o imponente toiro de Romão Tenório, manso até dizer "chega", guardou todas as suas forças para os forcados... José Miguel Carrilho e Ruben Tavares tentaram por duas vezes executar a pega de cernelha. Por fim, Bruno Giovetti pegou-o de caras, à segunda tentativa, salvando a honra do convento quando ainda os cabrestos estavam na arena 6ª pega (Amadores de Lisboa) |
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| A última pega da tarde esteve a cargo do valente Manuel Guerreiro, que a executou "já todo rasgado", à quarta tentativa e a sesgo, com o grupo a ajudar muito bem. Nas primeiras três tentativas, o forcado acabou sempre "cuspido" por violentos derrotes. Foi uma verdadeira "luta" de garra e decisão. No final, Manuel Guerreiro recusou acompanhar João M. Branco na volta á arena |
Fotos M. Alvarenga