Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (foto da esquerda) ainda não digeriu muito bem a atitude de Ricardo Levesinho, vice-presidente da mesma APET (foto da direita), que integra, como organizador das corridas, a nova empresa "Derechazo", que esta semana "lhe sacou", sem prévio aviso, a sua "menina dos olhos", a praça de toiros das Caldas da Rainha. A relação entre os dois terá esfriado depois de tão inesperada ocorrência. E diz-se mesmo que entre os dois dirigentes máximos da APET (de onde deveriam vir os exemplos) nada voltará a ser como dantes. Integrada por antigos forcados (José Carlos de Matos e António José Batista) e antigos matadores de toiros (Armando Soares e José Manuel Pinto), a nova empresa liderada por Arnaldo Santos apresentou-se oficialmente no sábado em Salir do Porto (Caldas da Rainha) e anunciou a gestão das praças de Moura (por dois anos) e das Caldas (um ano), adiantando que vai apostar no toureio a pé e no regresso das corridas mistas. Os tauródromos de Almeirim e Terrugem (Elvas) estão também na mira da nova empresa, que não afasta igualmente a possibilidade de vir a gerir a de Cabeço de Vide (onde o grupo já teve reuniões com a autarquia) e mesmo a de Vila Franca, anteriormente adjudicada a Levesinho, que no final do último ano anunciou que a iria deixar, a não ser, disse numa entrevista ao site "naturales", que "a vida desse uma volta muito grande, de forma a alterar a minha decisão". Pelos vistos, deu.
Fotos Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com