Fotos da segunda praça de toiros existente em Espinho, inaugurada no ano de 1906 e que tinha capacidade para 5 mil espectadores |
Um cartel de luxo na antiga praça de toiros de Espinho |
Agosto de 1973: cartaz de uma corrida de gala à antiga portuguesa em Espinho a favor da Liga dos Combatentes |
A Junta de Freguesia de Espinho vendeu esta semana em hasta pública o terreno que integra a já desactivada praça de toiros "Solverde" por 885.000 euros, montante que representa "quatro a cinco vezes" o orçamento anual da autarquia e que representa mais 85 mil do que o valor mínimo da licitação. A construção de um edifício para habitação, escritórios e comércio é uma das possibilidades em estudo pela empresa compradora, a Pedro Tour Imobiliária Lda, de Pedro Salgueiro, que já adquiriu também o "Nosso Café", outro edifício emblemático da cidade nortenha.
A actual praça de toiros de Espinho, há vários anos desactivada, foi inaugurada no início dos anos 70 e era na altura gerida pela Sociedade Campo Pequeno, do saudoso empresário Manuel dos Santos - que ali toureou pela última vez num festival a favor do Movimento Nacional Feminino em Setembro de 1972, poucos meses antes de falecer (Fevereiro de 1973) num acidente de automóvel. Depois da sua morte, a praça conheceu outros empresários, mas há já alguns anos que não era palco de corridas de toiros.
Terra de muita aficion e de onde era natural o saudoso bandarilheiro Joaquim Silva, Espinho teve uma primeira praça de toiros no ano de 1899, com capacidade para 1.500 espectadores e que foi construída em terrenos próximos do actual edifício da Câmara Municipal. No ano de 1906 foi construída uma nova praça de toiros com 5 mil lugares e em 1945 a empresa concessionária do jogo em Espinho arrendou um terreno à Junta de Freguesia para a construção de uma nova praça de toiros, que depois de ter estado alguns anos parada foi reactivada no início da década de 70 por Manuel dos Santos.
Fotos D.R.