Depois de já ter tomado posse da adjudicação das praças de toiros de Beja, das Caldas da Rainha e de Salvaterra de Magos, o empresário da moda Rafael Vilhais (apanhado esta manhã à saída dos escritórios da empresa do Campo Pequeno - o que terá lá ido fazer tão cedinho?...) vai também gerir as da Figueira da Foz, de Santarém, de Setúbal e do Montijo. Nas três últimas, negociou esta semana a passagem de testemunho com a Aplaudir de João Pedro Bolota, que as geria e, pelos vistos, decide abandonar a actividade empresarial, dedicando-se exclusivamente aos apoderamentos.
Em declarações exclusivas ao "Farpas", o empresário Vilhais garantiu que "não tem nenhum sócio, muito menos o pai de Ventura" e que esta sua empreitada empresarial é um negócio "exclusivamente seu".
Ao que se apurou, Rafael Vilhais acertou em Dezembro passado na Lotaria Espanhola e soube dessa sorte, diz-se, enquanto jantava pacatamente com amigos numa afamada marisqueira do Porto Alto, momento em que decidiu tornar-se empresário tauromáquico e apanhar o maior número de praças possíveis.
Presume-se que a Drª Paula Mattamouros Resende e Rui Bento não corram perigo no Campo Pequeno e que a gestão da primeira praça de toiros do país, associado a chineses, não seja também uma das metas que Vilhais procura alcançar... mas nunca se sabe.
Paralelamente a esta nova e inesperada investida empresarial, Vilhais continua a representar Diego Ventura em Portugal e a apoderar os cavaleiros Francisco Palha, Tomás Pinto e Jacobo Botero, podendo também neste campo não se ficar apenas por aqui...
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com