O empresário da moda, Rafael Vilhais (na foto, com Roca Rey, que apresentou recentemente em Salvaterra de Magos) faz na sua página da rede social Facebook duras e severas críticas - cheias de razão, acrescentamos nós - à denominada Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), a quem acusa de ser a "Associação de Coveiros da Festa" - pelo que deveria mudar a sua sigla para ACF...
Tudo a propósito da realização, este fim-de-semana, de dois festivais taurinos no Carregado (sábado) e no Alandroal (domingo), quando anteriormente (no início desta temporada) tinha ficado acordado por todos os empresários sócios da APET que "não era permitido realizar festivais taurinos entre a data de 25 de Abril no Sobral de Monte Agraço e a terça-feira da Feira de Otubro em Vila Franca", por forma a não prejudicar durante o período da temporada os eventos organizados pelas empresas e o próprio trabalhos dos toureiros profissionais.
Rafael Vilhais acusa: "A Tauromaquia em Portugal não está doente, está podre". E lamenta: "É uma vergonha, quando tudo isto está a ser apoiado com gente que deveria ser responsável, desde empresáiros a toureiros que pagam para tourear".
"Há que pôr o dedo na ferida. Eu nasci nisto e quem não serve, tem um só caminho: la calle (a rua)!", termina Rafael Vilhais, o empresário que este ano surpreendeu tudo e todos ao tomar as rédeas das praças de toiros de Beja, de Salvaterra e das Caldas da Rainha e que próxima temporada pode vir a gerir, diz-se, a da Moita...
Foto D.R.