O cavaleiro Rui Fernandes (fotos) antevê grande competição na corrida da próxima quinta-feira, no Campo Pequeno, na qual alternará com João Moura Caetano e o rejoneador espanhol Leonardo Hernández.
“Trata-se de um cartel com enorme atractivo. Eu, como sempre, vou ao Campo Pequeno para ser o máximo triunfador, mas tenho a certeza de que o João Moura Caetano, que nesse dia comemora 11 anos de alternativa e o Leonardo Hernández, que recentemente saiu em ombros em Madrid, pensam da mesma forma que eu, ou seja, querem também triunfar. Assim sendo, estão reunidas as condições para haver um ambiente altamente competitivo, com o qual ganhamos nós, a festa e o público”, afirma Rui Fernandes.
“Se a estes factores acrescentarmos a competição entre os grupos de forcados amadores de Alcochete e de Turlock, e a estreia da ganadaria dos Irmãos Moura Caetano, mais razões temos para acreditar que a nocturna de quinta-feira, poderá até vir a ser uma das corridas marcantes da temporada”, acrescenta.
Com 19 anos de alternativa, tomada nesta praça, das mãos de João Moura, com o testemunho de Pablo Hermoso de Mendoza e toiros da ganadaria Passanha, Rui Fernandes manifesta o seu regozijo por ter o seu nome associado a várias datas importantes para o Campo Pequeno, designadamente por ter feito parte do cartel da última corrida antes do encerramento para obras, no ano 2000, e participado nas corridas da reinauguração (18 de Maio de 2006) e do décimo aniversário. “Estar incluído no Abono da temporada dos 125 anos, é uma forma de ir fazendo história e ainda por cima na primeira praça do país. É sempre um orgulho ficar associado as estas efemérides”, refere.
A propósito da sua alternativa (6 de agosto de 1988), recorda ter sido uma noite em que tudo lhe correu bem: “Uma corrida que recordarei não só enquanto durar a minha carreira, mas que guardarei na memória enquanto for vivo”.
Rui Fernandes considera que a máxima importância do Campo Pequeno para o toureio a cavalo e para os forcados, bem como o crescente papel que está a ter na revitalização do toureio a pé em Portugal se deve, “sem sobra de dúvida, à forma criteriosa como tem sido gerido depois da sua reabertura”.
Na sua opinião “tourear no Campo Pequeno é como jogar na ‘Champions’. É um compromisso muito grande mas, felizmente, o Campo Pequeno está associado a alguns dos meus maiores triunfos em Portugal".
Fotos las-ventas.com e Emílio de Jesus