sexta-feira, 3 de maio de 2019

O caso das inválidas carteiras profissionais de jornalista: mais esclarecimentos de Solange Pinto


Novo esclarecimento de Solange Pinto sobre o caso que está a agitar o meio taurino

Caro Miguel Alvarenga, uma vez que decidiu comentar um ‘não caso’, ou melhor, um caso que só o é no pequeno mundo dos toiros português, que se deveria preocupar com questões tão importantes como o facto de existirem praças de touros de portas fechadas e outras se vão seguir, vamos corrigir algumas imprecisões que comete, ou melhor, que sabe que não são assim, mas deu-lhe jeito agora cometer…
1 – O João Dinis não foi identificado, teria sido se estivesse a cometer algum crime, logo o que aconteceu foi o esclarecimento da situação.
2 – A denúncia anónima, que o será por pouco tempo, agora sim, as autoridades estão a identificar a autora (tratou-se de uma voz feminina), porque apesar de ter ligado de número privado, em caso de crime as operadores identificam os autores
De salientar que a mesma autora, incomodou o Sr. Delegado Técnico Tauromáquico (Director de Corrida), cometendo aí novo crime que vai ser investigado igualmente.
3 – É falso que a empresa promotora de algum espectáculo tauromáquico possa vir a ser multada em qualquer valor, simplesmente, porque o acesso à trincheira, legal, é feito através da ‘senha de trincheira’, a carteira profissional, não dá acesso a nada no mundo dos toiros, como bem sabe, mas não referiu.
4 - É verdade que a senha do João Dinis, não dizia ‘Comunicação Social’, era de ‘Promotor’, relembro-o que na nossa conversa telefónica que até me disse que era recorrente acontecer membros da comunicação social terem outro tipo de senhas…
Ainda assim, creio que havia um fotógrafo com senha de ‘Cavaleiro’, por estar a realizar um trabalho para o mesmo… estaria também a cometer algum crime?
Foi uma questão de gestão, por parte da empresa, que assim conseguiu servir os principais órgãos de informação, numa corrida que gerou, como era de esperar enorme expectativa.
Imagine o Miguel, que o João Dinis, realizou nesse dia trabalho para três órgãos de informação, TouroeOuro, "Correio da Manhã", onde saiu ontem mesmo uma notícia da corrida, ainda que breve, foi o único jornal nacional a fazê-lo, e até para o jornal "O Almeirinense", o jornal que é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Almeirim.
Certamente este trabalho, foi fruto da ilegalidade em que trabalhava…
5 – Quanto às acreditações, as mesmas são dadas pelas empresas a tantos blogues e até imagine, páginas na rede social Facebook, será que essas entidades são registadas e identificadas na Entidade Reguladora da Comunicação Social, tal como está o TouroeOuro, reconhecido assim como um órgão de informação?
Tão importante como as Carteiras Profissionais, deveria ser esse registo, que reconhece sim o TouroeOuro como um órgão de informação, nós mesmo, agora estamos a enviar um escrito a um blogue pessoal, não reconhecido como órgão de informação, que ainda assim ocorre em crime, por difamação… ainda que o seu autor possa ter carteira profissional de jornalista…
6 – O Sr. Paulo Pessoa de Carvalho, enquanto presidente da APET, deveria saber, que o e-mail que enviou, não tem qualquer legitimidade, o Sr. Paulo Pessoa sabe bem que o TouroeOuro cumpre as formalidades legais, o problema do Sr. Paulo Pessoa é outro que nem interessa aqui para o caso, mas mais estupefactos ficamos, quando o presidente da APET demonstra total desconhecimento pelo regulamento taurino, que apenas se refere à imprensa no Capítulo VI, Artigo 28, alínea 1f, e cito, ‘Os representantes da comunicação social, em número adaptado às circunstâncias, determinado pelo diretor de corrida em função das condições de segurança do recinto;’ o que além de vago, em nada obriga aos Órgãos de Comunicação Social (OCS), nem sequer define o que é para a IGAC um OCS.
Esclarecer ainda, que de acordo com a Decreto de Lei N.º 89/2014 de 11 de Junho, vulgo RET, o TouroeOuro, e a sua equipa, cumpre todas as formalidades legais, pelo que se for impedido de realizar o seu trabalho, aí sim, podem ocorrer crimes da liberdade de imprensa.
Nada existe portanto, que obrigue quem quer que seja a estar devidamente credenciando enquanto jornalista, nem a IGAC fez disso qualquer referência aos órgãos de informação…
O Sr. Paulo Pessoa, enquanto presidente da APET, se não sabe, deveria saber, estes detalhes, como bem deveria saber outras ‘coisas’, que demonstrou por diversas vezes, não saber!
O TouroeOuro para este sábado tinha já outros planos, tem toda a sua equipa ocupada, pelo que o pedido de acreditação para a corrida de Montemor, foi somente uma parte da nossa estratégia, como vê Miguel, correu tudo como prevíamos…
Ainda assim, quem fica privado de ter o seu nome visível aos cerca de 15.000 leitores diários que o TouroeOuro detém, serão os toureiros ali actuantes, bem como os forcados e a ganadaria, mas cada um sabe o que deseja para si…
7 – Fez em Março dois anos, que a Direcção do TouroeOuro teve uma reunião com o Inspector Geral da IGAC, Dr. Silveira Botelho, para esclarecimento da situação, sabemos depois que houve um ou outro contacto com entidades, mas até ao momento, e servindo os interesses de alguns dos agentes da festa, não foi tomada uma posição oficial por parte da entidade, nem qualquer alteração ao regulamento, e isso só demonstra o estado a que chegamos, em que andamos ao sabor dos interesses, ou das validades…
8 – Como o Miguel bem sabe tão bem como nós sabemos porque não o faz agora, quando mexemos em certos interesses instalados no mundo dos toiros, passamos a ser pessoas mal vistas, mas apenas e só pugnamos pela verdade, na festa dos toiros, como o fazemos na nossa vida.
Os nossos ‘colegas’, esses deveriam preocupar-se sim, em também estar legais, sabem bem que isso de passar envelope para lá e dinheiro para cá, é isso sim um crime de fuga ao fisco. Deixar passar um documento de validade, não é crime, quem nunca deixou caducar o Cartão de Cidadão e só descobriu quando necessitou dele?
Os nossos ‘colegas’, deveriam sim, ser profissionais a sério, e realizar o seu trabalho o melhor possível, e não estar preocupados com o trabalho que os outros realizam…
Os nossos ‘colegas’, deveriam sim, estar preocupados com a verdadeira validade das suas carteiras profissionais, porque as da Solange e do João simplesmente passaram de validade, a de alguns colegas como terão sido obtidas?
Já reparou Miguel, que são sempre os ‘nossos colegas’ a tentarem denegrir, alguns mesmo cometendo crimes que temos até agora deixado passar, o TouroeOuro, isso é afinal, e só pode ser, a demonstração da força e estatuto alcançado pelo site líder na imprensa taurina portuguesa.
9 – Para terminar e depois de termos verdadeiramente aclarado a verdade dos factos, deixamos aqui o desafio, que as carteiras profissionais e o reconhecimento da Entidade Reguladora da Comunicação Social, contem então para apurar os verdadeiros profissionais do sector da imprensa taurina, porque como bem sabe, a carteira profissional em nada garante o acesso e legalidade de uma pessoa a realizar qualquer trabalho numa praça de touros.
Caro Miguel, o que preocupa os ‘nossos colegas’, é que não são ‘nada’.
Como sabe o Miguel e toda a gente, no mundo da tauromaquia em Portugal existem três influentes, Miguel Alvarenga e o seu blogue, que apesar de ilegal, no que respeita à Entidade Reguladora da Comunicação Social, tem o seu peso, TouroeOuro.com e Toureio.pt, o resto são projectos falhados, de colaboradores de outros ‘órgãos de informação’, que para entrar de borla nas praças os criaram, presumindo assim de ter um órgão de informação, que não o é, tal como eles não são jornalistas.
Com amizade e prometendo que vamos tomar o café que combinamos ontem, restando ainda agradecer toda a colaboração que disponibilizou no caso da obtenção da carteira ser mais complicado do que apenas a sua revalidação, que é o caso.

Solange Pinto e João Dinis

Foto touroeouro.com