Pequeno, franzino, coração de leão, braços de ferro, uma vontade férrea, uma decisão heróica e uma técnica perfeita: Diogo Amaro, o valente forcado que há dois anos saíu em ombros do Campo Pequeno, entrando na História como o primeiro que teve tal honraria, é, não existem dúvidas, o "Nuno Megre do Século XXI". A sua pega ao último e super manso toiro da noite foi um portento de arte, de valor e de poderio. Diogo citou serenamente, deu toda a prioridade ao toiro, recuou toureando e mandando na investida, depois fechou-se para não mais sair. O grupo ajudou em peso. E ele ganhou, com todo o mérito, nem outra coisa podia ter acontecido, o prémio "Adega de Pegões" para a melhor pega da corrida, que lhe foi entregue pelo presidente da Câmara do Montijo. Brindou esta grande pega ao empresário Abel Correia, que ontem era um homem satisfeito, e com razão, pela enchente verificada na Monumental, como há muitos anos não acontecia |