quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

"Bullfight Leaks" denuncia tramóia política para "acabar sem ruído com os toiros no Campo Pequeno"

Documento explosivo contém gravíssimas acusações que consideramos
impublicáveis por não estarem devidamente comprovadas e documentadas
Proceso de venda do Campo Pequeno já trouxe à ribalta a eurodeputada Ana
Gomes, política socialista sem papas na língua e que ainda recentemente
fez "estragos" nos negócios angolanos em Portugal

O autodenominado Consórcio de Jornalistas de Investigação "Bullfight Leaks" fez chegar às redacções dos principais sites de tauromaqua nacionais um documento explosivo onde denuncia a existência de uma tramóia política para "acabar, sem ruído, com os toiros no Campo Pequeno".
O documento acusa o primeiro-ministro António Costa, o presidente da autarquia lisboeta Fernando Medina e o ministro das Infraestruturas e Habitação Pedro Nuno dos Santos de terem "um plano" que visa acabar com as touradas na primeira praça do país e que "que passa por concederem (como está a acontecer) a exploração da Praça a este consórcio de amigos improváveis Álvaro Covões/Sérgio Monteiro e António Pires de Lima", o que, de certo modo, vem ao encontro das graves acusações feitas ontem pela eurodeputada socialista Ana Gomes na rede social Twitter, onde afirma que o processo de venda do Campo Pequeno é "um negócio à conta da reuína de reais investidores, a favor de A. Pires de Lima e Sérgio Monteiro, made in BCP com a benção do Banco de Portugal".
O documento do "Bullfight Leaks" - que promete novas revelações para os próximos dias - contém gravíssimas acusações (impublicáveis por não estarem devidamente comprovadas e documentadas) que, a confirmarem-se, podem mesmo abortar todo o processo e, mais grave que isso, deixar o Campo Pequeno num impasse e sem touradas este ano.
A eurodeputada Ana Gomes pôs o dedo na ferida ao manifestar a sua admiração pelo facto de a exploração do Campo Pequeno (até 2096) ir ser vendida a Álvaro Covões "por 37 milhões de euros", quando "custou 91 milhões entre obras e estabelecimento, avaliada no mínimo em 83 milhões".
Contactado ontem pelo "Farpas", o empresário Álvaro Covões ainda não manifestou disponibilidade para dizer de sua justiça. No Campo Pequeno, o ambiente também continua "nublado" e sem que os próprios funcionários da empresa saibam como as coisas estão. A incógnita mantém-se e a escritura ainda não foi assinada. Estamos em meados de Fevereiro e sem um toureiro ou um toiro contratados para a temporada de 2020...

Fotos D.R.