sexta-feira, 23 de outubro de 2020

"Antoñete" morreu há 9 anos



Cumpriram-se ontem nove anos sobre a data da morte do célebre matador de toiros António Chenel "Antoñete", um dos últimos ícones da aficion de Madrid e um dos toureiros com que mais se identificaram distintas gerações de aficionados, como recordou o site aplausos.es

Tomou a sua alternativa em Castellón a 8 de Março de 1952, das mãos de Júlio Aparício e logo na Feira de Santo Isidro desse mesmo ano alcança o seu primeiro grande triunfo em Madrid cortando três orelhas numa corrida de Bohórquez, dois dias depois de ali ter confirmado a sua alternativa apadrinhado por aquele que foi um dos seus espelhos, Rafael Ortega.

"Antoñete" toureou três tardes na Monumental de Madrid como novilheiro e 76 como matador de toiros, cortando um total de 31 orelhas e abrindo em seis ocasiões a porta grande de Las Ventas para por ela sair em ombros.

Ao longo da sua carreira actuou várias vezes em Portugal, pisando em várias ocasiões a arena do Campo Pequeno, onde se despediu nos anos 80, quando era empresário da praça o antigo matador de toiros Fernando dos Santos.

Chegou a actuar em Julho de 1970 numa corrida que se celebrou no Pavilhão de Desportos do Porto a favor da Comissão Distrital do Movimento Nacional Feminino, alternando com Ricardo Chibanga, os cavaleiros José Mestre Batista e Frederico Cunha e os forcados Amadores de Santarém.

A sua última corrida foi na praça de Burgos em 1 de Julho de 2001.

Fotos D.R.


Início dos anos 90, em Vila Franca, depois de ali ter actuado
num festival. Com Amadeu dos Anjos, Miguel Alvarenga 
e Juan António Ruiz "Espartaco"
Na mesma noite em Vila Franca lendo o "Farpas"
Anos 60, numa corrida de 1 de
Novembro no Cartaxo, com o
então jovem aficionado Miguel
Alvarenga
Anos 80, fotografado por Miguel Alvarenga
no Hotel Roma, em Lisboa, na noite em que
se despediu do público português na praça
do Campo Pequeno
"Antoñete" toureou em Julho de 1970 numa corrida realizada
no Pavilhão dos Desportos do Porto