Depois de esta manhã o antigo novilheiro, bandarilheiro e forcado Hugo David ter escrito uma Carta Aberta a Rodrigo Alves Taxa, jurista, assessor jurídico do partido Chega e que aqui expressou ontem a sua opinião sobre o tema do velcro a título pessoal e como aficionado, pomos um ponto final nesta polémica (apesar de se tratar de um assunto que vai em breve dar muito que falar e a que poderemos voltar sempre que tal se justifique) publicando a resposta de Rodrigo Alves Taxa ao toureiro
Caro Sr. Hugo David,
Agradecendo a sua resposta, a minha opinião está dada e a sua também. Cada um de nós respeita a do outro, julgo eu.
Três notas breves:
1 – Que fique claro como água:
Quando escrevi a palavra “apalhaçada” não estava, obviamente, a chamar palhaço a ninguém. “Palhaçada” dirigia-se às características do espetáculo em causa no que à verdade do toureio diz respeito e nunca aos seus intervenientes. Nesse sentido não tem que me admitir ou não admitir seja o que for pela simples razão de que não chamei palhaço a quem quer que fosse.
Será mesmo necessário explicar isto?
Desvirtuar as minhas palavras é má-fé.
Basta ler o meu artigo novamente e não encontra um ataque ou uma ofensa a quem quer que seja. Elogiei até os promotores dessas corridas e sem citar nomes naturalmente dirigia-me à família Martins e ao cavaleiro Paulo Jorge Ferreira, que têm feito um trabalho por todos reconhecido.
Não está em causa as pessoas ou o seu profissionalismo. Está em causa a essência da festa!
2 – Quanto ao não me reconhecer conhecimentos técnicos está no seu direito mas permita-me falar livremente. Se não se importar, claro.
3 - Quanto a questões internas dos toureiros, como compreende não me envolvo nelas e não comento sequer a alusão a nomes de terceiras pessoas que nada têm que ver, em minha opinião, com o assunto aqui tratado.
Rodrigo Alves Taxa
Foto D.R./Rodrigo Alves Taxa/Facebook