António Sécio, antigo cabo do Grupo de Forcados Amadores do Montijo, recorda nestas breves e sentidas palavras a figura do inesquecível José Luis Horta “Maxinó” (ambos na foto de cima), que morreu ontem aos 76 anos e foi esta tarde sepultado no Montijo
Faleceu mais um dos nossos. Amigo, Forcado com letra grande e alma também, valente como os que o são, mas quando chega a “altura” a luta é desigual, é assim, é natural!
De nome José Luís da Costa Horta, mais conhecido por “Maxinó”, também teve outra alcunha posta pelo apoderado do GFA do Montijo em 1972 (quando fizemos umas quantas corridas em Espanha) e que se chamava Manolito de Valência e cito como registo de memória.
Não sei se haverá mais alguém que a conheça, mas lembro-me bem, quando o Manolito falava comigo a marcar datas, praças e horas. O Manolito sempre lhe chamou “Cochise” (grande guerreiro e chefe índio), não sei porquê, mas sei que era como elogio, respeito e amizade, pelo seu valor como Forcado. Sempre me dizia, não esqueças de trazer “Cochise”.
Descansa em paz junto ao teu filho José, que infelizmente faleceu com 16 anos em 1991, quando vinha dum espectáculo/treino do GFA do Montijo. Sofreste bastante como é natural, mas nunca te ouvi um queixume pela situação.
Adeus Amigo!
António Sécio
Fotos Emílio de Jesus/Arquivo e D.R.