Farpas Blogue: Dez orelhas e um rabo em Aracena: estreia triunfal da empresa Ibéria Toros

Duas orelhas: reaparição histórica de Dávila Miura

Mais de três quartos da lotação permitida preenchida e um enorme êxito artístico na estreia da empresa Ibéria Toros ontem em Aracena, no festival taurino em que se cortaram dez orelhas e um rabo e que estava integrado na realização do I Congresso Internacional de Aficionados, que termina hoje, domingo.

Um êxito também de Luis Miguel Pombeiro, primeiro empresário português a integrar uma empresa em Espanha, associado a Luis Garzón e a Joaquín Domínguez - e já como novo espectáculo (uma corrida de toiros) agendado para a segunda quinzena de Agosto em Aracena.

À noite festejou-se o êxito no Hotel Barceló. Na foto, o
matador Eduardo Dávila Miura (à esquerda) com amigos

Muitos aficionados lusos marcaram ontem presença na praça espanhola, a confirmar a sede de toiros com que todos andam num momento de incerteza quanto à continuidade da temporada portuguesa, face ao aumento assustador da pandemia nesta quarta vaga.

Lidaram-se por esta ordem novilhos-toiros das ganadarias San Pelayo, Nuñez de Tarifa, Zacarías Moreno, Román Sorando, El Parralejo e Domingo Hernández.

O rejoneador Leonardo Hernández cortou duas orelhas. Eduardo Dávila Miura, figurão do toureio a pé, retirado das arenas e que reapareceu ontem especialmente neste festival, cortou também duas orelhas. Daniel Luque, diestro que hoje deveria estar a tourear em Vila Franca na corrida mista do Colete Encarnado, cortou também duas orelhas. Juan Ortega foi ovacionado. José Garrido, que este ano vamos ver em Lisboa, cortou duas orelhas. E o jovem novilheiro Daniel de la Fuente, a grande revelação da tarde, cortou os máximos troféus: duas orelhas e rabo. Melhor era impossível!

E a festa da auspiciosa estreia da Ibéria Toros continuou pela noite dentro no Hotel Barceló. Com muitas presenças lusas.

Fotos Miguel Calçada