"Continua cerrada a perseguição que o Governo vem fazendo ao sector tauromáquico e faz poucos dias tivemos outro capítulo desta saga que atingiu já todos os limites do razoável, circunstância que nos deve a todos aficionados fazer pensar. Fazer pensar e como reagir. Não se compreende, não se admite e por isso mesmo não se pode aceitar que, a exemplo, a Praça de Toiros do Campo Pequeno possa realizar espectáculos musicais, mas não possa realizar corridas de toiros" - escreve Rodrigo Alves Taxa, assessor jurídico do partido Chega, num eloquente artigo dado esta semana à estampa no site "Tauronews" sob o título "Pandemia, discriminação e tauromaquia".
"É hora de sermos duros. É hora de sermos pragmáticos e sobretudo é hora de não deixarmos que nos continuem a tratar a todos como parvos ou atrasados mentais. E permitam-me ainda: é hora de deixarmos de ceder ao fácil ímpeto de sermos bajuladores. Não temos de andar a mendigar nada a ninguém. Ao reclamarmos com esta situação não temos de o fazer de cócoras. Temos de encarar o adversário com a mesma frontalidade com que se cita um toiro de praça a praça. Olhos nos olhos, recebendo a investida e a quartearmo-nos o necessário para dominar o centro da sorte e deixar o ferro no alto do morrilho sem enganar o adversário", acrescenta.
O político, jurista e aficionado, grande defensor da Tauromaquia, considera que "com o respeito, educação e nível que a todos nos caracteriza, é chegada a hora de nos manifestarmos a sério".
E acentua:
"Meus amigos, basta de meias tintas. Quando os empresários taurinos, ganaderos, proprietários de praças de toiros, emboladores, tratadores de cavalos, motoristas dos camiões, bandarilheiros, matadores, cavaleiros e todo o restante pessoal que trabalha em actividades ligadas à festa deixarem de consegui colocar comida na mesa, alimentar a sua família, os seus animais ou pagar as suas obrigações, o culpado tem um rosto e esse rosto é o Governo de Portugal".
Foto D.R./Rodrigo Alves Taxa/Facebook