segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Paco Velásquez sem sorte a matar ontem na estreia na Monumental do México

O cavaleiro Paco Velásquez, que cumpriu triunfal campanha no México, não teve ontem a sorte do seu lado na hora de matar na tarde em que fez a sua estreia na Plaza Monumental, a maior do mundo. Escutou dois avisos e no final teve algumas palmas, com divisão de opinião do público.

Paco Velásquez lidou um único toiro a abrir praça, pela frente dos matadores. Enfrentou o toiro nº 34 da ganadaria Zacatepec, com 512 quilos e o nome de "Don Daniel".

Segundo o crítico Juan António de Labra, no site "Al Toro México", o cavaleiro praticante luso "demonstrou o seu classicismo, tanto na equitação como na sua pausada forma de tourear, diante de um toiro da divisa Zacatepec, de encaste Murube, que foi nobre, mas que carecia de transmissão".

O público preencheu ontem cerca de um quarto da lotação da Monumental Plaza México e a corrida iniciou-se com um minuto de silêncio em memória de Rafael Báez, ex-apoderado do Maestro Eloy Cavazos, falecido na última semana.

A pé lidaran-se seis toiros de Barralva e actuaram os matadores Arturo Macías (ovação no primeiro e silêncio no segundo), Fermín Rivera (silêncio nos dois toiros) e Diego Sánchez, que cortou a única orelha da tarde ao primeiro toiro do seu lote e foi ovacionado nos segundo. 

Actuaram os forcados Amadores do México, uma selecção composta por elementos de sete grupos mexicanos (Amadores de Hidalgo, que tem dois grupos; de Juriquilla; de Mazatlán; de San Luís Potosí; de México; e de Querétaro), que pegaram ao segundo intento o toiro lidado por Paco Velásquez.

O cavaleiro português, nesta sua estreia na Monumental Plaza México, teve a sua quadrilha de bandarilheiros formada por Jesús González, Ángel GonzálezRobert Huerta e pelos puntilleros Fernando Ríos e Omar Muñoz.

Foto Plaza México

A equipa de Paco Velásquez na sua estreia na Monumental
do México e, em baixo, a composição do GFA do México, 
formação que engloba forcados dos sete grupos mexicanos