Director da extinta revista "Ruedo Ibérico", antigo director-adjunto de Miguel Alvarenga no jornal semanário "Farpas", ex-apoderado de cavaleiros tauromáquicos (Rui Santos e Marco José), promotor nos últimos anos da corrida de toiros de sucesso em Ponte de Lima e também forcado, ainda que em situações pontuais, tendo-se fardado pelos grupos de Cascais e de Arronches, Pedro Pinto é, como se vê, uma figura há muitos anos conhecida nos meios tauromáquicos - e é agora, desde domingo passado, um dos doze deputados que integram o Grupo Parlamentar do partido Chega na nova Assembleia da República. Portanto, e entre outras, uma voz favorável à Tauromaquia em São Bento.
Aos 44 anos, um dos braços-direitos de André Ventura no Chega, Pedro Pinto é presidente da Distrital de Beja do partido, por onde foi candidato nas autárquicas e foi agora cabeça de lista em Loulé, sendo eleito pelo círculo de Faro com 12,30% dos votos.
Casado com Sofia Moreira e pai de um filho, o José Pedro (11 anos), Pedro Pinto vive em Portalegre, é empresário e entrou na política nas fileiras do CDS, de onde pulou para o Chega, estando desde a primeira hora ao lado de André Ventura.
Foi crítico tauromáquico, assumiu no início dos anos 2000 a direcção-adjunta do jornal "Farpas" com Miguel Alvarenga e fundou posteriormente a sua revista de tauromaquia, a "Ruedo Ibérico" (que já não se publica), depois de ter frequentado em Madrid o primeiro curso de Jornalista Taurino.
Na sua passagem pelo mundo dos toiros, apoderou dois cavaleiros tauromáquicos, Rui Santos e Marco José, participou como jornalista em transmissões de corridas televisionadas pela RTP (organizadas ao tempo pelo saudoso empresário Manuel Gonçalves) e nos últimos anos foi o organizador da tradicional corrida de Setembro em Ponte de Lima.
Pelo meio, o gosto de sentir as sensações que se vivem numa arena levou-o a fardar-se, ainda que apenas em ocasiões pontuais, pelo grupo de forcados Amadores de Cascais e também pelo de Arronches. Por esta última formação, deu quatro terceiras ajudas numa corrida realizada em 2011 na praça espanhola de Cuenca, como ao tempo o "Farpas" aqui noticiou.
Além de Pedro Pinto, foram também eleitos deputados pelo Chega o presidente do partido, André Ventura, Diogo Pacheco de Amorim, Pedro Frazão (que fora candidato à Câmara de Santarém, eleito vereador e que é também uma voz defensora do mundo tauromáquico), Pedro Pessanha (presidente da Distrital de Lisboa do partido e cunhado do cavaleiro tauromáquico Nuno Pardal, actual presidente da Associação Nacional de Toureiros), Rita Matias, Bruno Nunes, Jorge Galveias, Rui Afonso, Gabriel Mithá Ribeiro, Filipe Melo e Rui Paulo Sousa.
Fotos D.R.
Tempos de vitória - com André Ventura |
Pupilo de Miguel Alvarenga na crítica tauromáquica |
No desaparecido Bar "Volapié" (Campo Pequeno): Miguel Alvarenga, Hugo Teixeira, Rui Bento (ao tempo, gestor da primeira praça do país) e Pedro Pinto |
Com seus pais e a irmã Catarina, no stand da revista "Ruedo Ibérico" na Ovibeja |
Pedro Pinto com a irmã Catarina e o saudoso Joaquim Bastinhas |
Há uns anos em Sevilha no Hotel Cólon com Miguel Alvarenga e o matador de toiros "El Fundi" |
Quando foi director-adjunto do "Farpas", numa Gala de entrega de troféus, com Miguel Alvarenga, premiando João Moura |
Com o cavaleiro Marco José, de quem foi apoderado |
Pedro Pinto e Sofia, sua Mulher |
Em Beja, fardado pelos Amadores de Cascais, numa corrida de aniversário do grupo |
Em 2011 em Cuenca (Espanha), onde actuou pelo GFA de Arronches |