José Carlos Nascimento (foto), funcionário da empresa Ovação e Palmas, que exerce na trincheira do Campo Pequeno a denominada missão de avisador em sintonia com o director de corrida, foi, juntamente com Manuel Telles Bastos, cavaleiro tauromáquico (que não actuava nessa noite), quem protegeu a activista anti-taurina Daniela Lázaro desde que ela foi retirada da trincheira e entregue à PSP no exterior da praça, na passada quinta-feira, e desmentiu ao "Farpas" as declarações que esta ontem nos fez: "Ninguém apalpou a rapariga, isso não é verdade e ela sabe bem que não é verdade, está a mentir".
"Fui eu e o Manuel Telles Bastos quem a protegemos e levámos para fora da praça, juntamente com um agente da PSP e não é verdade que ela tenha sido encostada à parede no corredor ou que alguém a tenha apalpado ou metido a mão nas calças, como disse. É verdade que houve agressões, que lhe puxaram os cabelos e lhe bateram na cabeça enquanto a levávamos, mas isso foi inevitável, não vi quem o fez, mas eu próprio levei uns pontapés à conta dela... Agora, que a tenham apalpado ou faltado ao respeito, isso não é verdade" - afirma José Carlos.
Já no exterior da praça, a activista anti-taurina foi entregue à PSP, que a levou para a esquadra, assim como ao holandês Peter Janssen, onde foram ouvidos e identificados, tendo julgamento marcado para Lisboa no próximo dia 9 de Agosto.
Fotos D.R.
Momento em que a anti-taurina era retirada da trincheira, protegida por Manuel Telles Bastos (à esquerda) e José Carlos Nascimento (à direita, encoberto pelo agente da PSP) |
Daniela Lázaro e Peter Janssen no exterior da praça com os agentes da PSP |