sexta-feira, 29 de julho de 2011

Polémica: "Cachapim" responde ao pai de Mateus Prieto



José Manuel Ferreira Paulo "Cachapim" volta hoje à carga respondendo ao pai do cavaleiro Mateus Prieto, Mário Prieto (foto da direita) que ontem veio aqui esclarecer - e desmentir - o caso das supostas "ameaças" que seu filho Mário (irmão do toureiro) teria feito ao empresário, na sequência dos protestos por este manifestados na corrida de sexta-feira em Évora quando o jovem cavaleiro actuava. Publicamos na íntegra e ao abrigo do Direito de Resposta, a carta de "Cachapim".


É mentira o que diz o senhor Prieto: nem os cumprimentei nesse dia .Comigo e com a minha família não falaram. Estão a mentir.
O Sr.Prieto foi enganado pelo filho. Que lhe mentiu, eles que arranjem uma pessoa que os tenha visto a falar comigo. Quando acabou a corrida fiquei a falar com o José Carlos Amorim e o José Luís Gomes.
Quanto às mensagens estão guardadas no telemóvel da minha filha, e as
mesmas foram recebidas, aqui não há mentiras, a origem como sabes, fica
bem definida e a hora também, perto das 2 horas da madrugada, hora normal de
telefonar...
Assobiar e manifestar que não quero mais ferros é livre. A próxima será um agradecimento pessoal a quem aplaudir...
Quanto à Família do Sr. Prieto estar junto a mim, é outra mentira, estavam do lado direito da porta dos cavaleiros na primeira fila e eu na última fila do sector 1, ou seja, meia praça de distância, também não estou a
mentir. Mas mesmo que estivessem ao meu lado era igual. Assobiar não é faltar ao respeito. Mentir é que não é bonito, talvez seja faltar ao respeito do próprio.
Espero que uma próxima actuação faça acabar com os maus dias que referem a mensagem. Com uns grandes ferros que me façam recordar o Baptista ou o Zoio e aí serei o primeiro a estar de pé a aplaudir.
Está o Sr. Prieto a dizer a verdade, só aqui, quando diz que está habituado às minhas manifestações do que defendo, o que me orgulha, haja quem me entenda. Tenho, quer se goste quer não, um passado na Festa e tal como qualquer outro, tenho o direito de defender uma verdade, que na minha maneira de ver, tem faltado, e que nos últimos vinte anos fui alertando que chegaria, quer no que respeita aos toiros  amestrados, quer na falta de verdade, quer no facilitismo que hoje impera e no comodismo do compadrio. Com a minha frontalidade, se alguma vez tivesse mentido ou aquilo que digo não tivesse sustentação,  já mais que uma vez me teriam desmascarado.
Que necessidade tinha eu de, com um aprendiz de toureiro, procurar
polémica ou protagonismo? Já sou conhecido que chegue.

Ferreira Paulo "Cachapim"

Fotos João Dinis e D.R.