Mário Prieto, irmão do cavaleiro Mateus Prieto (na foto, à esquerda, com o jovem toureiro), acusado por Ferreira Paulo "Cachapim" de o ter "ameaçado" através de mensagens por telemóvel, depois da corrida em que seu irmão actuou em Évora, contactou-nos sexta-feira passada no intuíto de esclarecer que "não fez quaisquer tipo de ameaças" ao referido empresário.
Segundo Mário Prieto, que afirma conhecer "Cachapim" há alguns anos e ser, inclusivamente, amigo de sua filha Maria, "o senhor Ferreira Paulo, enquanto o meu irmão toureava, passou o tempo a assobiar, a mandá-lo para casa e a proferir impropérios".
"Não é verdade, como ele escreveu (no jornal "Farpas" e posteriormente, em nova carta, no "Farpas Blogue") que nós estivessemos longe dele na praça. Estávamos perto e ouvimos todos muito bem o que ele disse" - esclareceu o irmão do cavaleiro. E acrescentou:
"Não é verdade, também, que não me tenha visto ou estado comigo no final da corrida. Tal como meu Pai vos transmitiu, no final da corrida dirigi-me ao senhor Cachapim, na frente de sua Família e disse-lhe o que pensava do seu comportamento. Quem não sente, não é filho de boa gente e eu, graças a Deus, sou".
E disse mais:
"Sou amigo da sua filha Maria há alguns anos. Andámos juntos nos saltos em obstáculo, modalidade que ainda pratico e que ela, entretanto, abandonou. Foi em nome dessa amizade e porque a Maria ficou espantada ao ver-me dirigir-me a seu pai, que mais tarde lhe enviei uma mensagem para o telemóvel (dela e não do pai) explicando os porquês da minha atitude. Tenho a mensagem gravada e posso provar que não fiz ameaça nenhuma".
Já depois desta conversa telefónica, Mário Prieto enviou-nos hoje este mail que a seguir transcrevemos na íntegra:
"A única resposta que me merece o artigo
recém publicado por quem de polémica em polémica vai iludindo um protagonismo
onde não se impõe regra nem limite, é que, de facto, o sr. 'Cachapim' mente quando afirma ter sido por mim 'ameaçado por sms'.
Aliás, se ameaça houvesse porque
colocaria ele ameaça entre aspas?!
Ele que assuma as palavras, pois a calúnia e a deturpação da realidade não são isentas de responsabilidade e obrigações".
Ele que assuma as palavras, pois a calúnia e a deturpação da realidade não são isentas de responsabilidade e obrigações".
Foto D.R.