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| O frio era tal que o cavaleiro teve que se socorrer de um blusão, vestido sobre a casaca, à saída da praça |
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| Prieto matou de um "rejonazo" certeito, após ter "pinchado" e obteve uma merecida orelha |
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| Uma merecida orelha. Mateus Prieto agradecendo no centro da arena, acompanhado pelos bandarilheiros que ontem adjudicaram a sua lide em Ajalvir: Paco Duarte, João Lorena e Nuno Silva |
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| Cavaleiro português desenvolveu lide espectacular (Foto opinionytoros.com) |
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| Prieto esteve "por cima" do novilho |
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| Cavaleiro português abriu a temporada espanhola ao lado do famoso "Jesulín de Ubrique" (à direita na foto) |
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| Mateus Prieto fotografado com duas aficionadas, ao lado do apoderado português João Duarte |
Ricardo Relvas (correspondente em
Espanha) - Mais de meia casa no festival que ontem abriu oficialmente a
temporada espanhola em Ajalvir e onde o "tiro de partida" foi dado
pelo jovem cavaleiro português Mateus Prieto, uma surpreendente estreia neste
primeiro ciclo da época em Espanha.
A presença no cartel do matador
"Jesulín de Ubrique" motivou, como era de esperar, uma invulgar
"aglomeração" de repórteres em Ajalvir, entre os quais jornalistas
portugueses.
O primeiro novilho, da ganadaria El
Rodeo, era parado, distraído e pregava violentos "arreões". Mateus
Prieto esteve por cima do oponente e a sua faena, variada e espectacular, foi
merecidamente reconhecida com fortes aplausos do público. Matou de um excelente
"rejonazo", após ter "pinchado" e recebeu uma merecida
orelha, com petição da segunda.
Os novilhos da ganadaria de
"Jesulín" lidados a pé, deixaram-se tourear. Jesús Janeiro andou
"sobrado", cortou duas orelhas e o primeiro e mais duas no segundo.
Também seu irmão Victor Janeiro obteve duas orelhas no primeiro e duas no
segundo. O novilheiro venezuelano César Valência esteve bem e com ganas, cortou
uma orelha no seu primeiro e duas no segundo.
No final, os toureiros não sairam em
ombros. Estava um frio de rachar...
Ajalvir segue esta tarde com uma corrida
de toiros em que participam o cavaleiro português João Moura Jr. e os matadores
Javier Conde e Esaú Fernández.
Fotos Ricardo Relvas