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| 9 de Dezembro em Almeirim, no Restaurante "O Toucinho". Bolota (sentado) e Caetano (em pé, atrás) foram ambos premiados e até jantaram lado-a-lado, nada fazendo prever o desfecho da relação profissional de apoderamento que os unia há dois anos... |
Exclusivo "Farpas" - Ausente
do país há vários dias, acompanhando a filha Maria em provas equestres no
estrangeiro, Paulo Caetano soube ontem à noite, perto da hora do jantar, pela
boca do próprio João Pedro Bolota, via telefone, que o empresário da
"Aplaudir" decidira cessar o apoderamento de seu filho João Moura
Caetano.
Bolota não falou sequer com o toureiro,
preferiu comunicar a sua decisão ao pai, pouco argumentando para a justificar.
Contactado telefonicamente pelo
"Farpas", Paulo Caetano não quis fazer quaisquer declarações sobre o
desfecho da relação profissional que unia seu filho e a própria Casa Caetano ao
"empresário das praças cheias". Confirmou, sim, o telefonema de
Bolota perto da nove e meia da noite e outro, momentos depois, de Luis Miguel
Pombeiro, assessor da "Aplaudir", mas recusou-se a comentar.
Única declaração do veterano cavaleiro
tauromáquico: "Não faço quaisquer comentários".
Também João Moura Caetano deixou
"sem comentários" a inesperada cessação do apoderamento por parte de
João Pedro Bolota - estranha, se atendermos ao facto de ter sido tomada e
comunicada a Paulo Caetano a apenas 48 horas do início da próxima temporada
(amanhã em Mourão).
O anúncio de que estava para acontecer
um "divórcio" entre um conhecido empresário e uma figura do toureio
tinha sido aventado, horas antes, na manhã de ontem, por Solange Pinto no seu
site "touro e ouro". A mesma "novidade" havia sido
"soprada" ao "Farpas" mais ou menos pela mesma hora - o que
indicia que a decisão de João Pedro Bolota não seria tão "secreta"
como isso e que já haveria fugas de informação em movimento.
Perto da hora de jantar, ontem, depois da conversa com Paulo Caetano, João
Pedro Bolota comunciou ao "Farpas" o final do apoderamento de Moura
Caetano - igualmente sem "se alargar" quanto aos motivos que ditaram
a sua inesperada decisão. Poucos minutos depois, Luis Pombeiro redigiu o curto
e lacónico comunicado da "Aplaudir" enviado aos orgãos de comunicação
social, dando conta do "divórcio" e frisando que o final do
apoderamento acontecera "de comum acordo e de forma cordial e
amigável". Antes, comunicou a Paulo Caetano que o iria fazer. O cavaleiro
limitou-se a comentar que não subscrevia minimamente o texto, que era um
comunicado da empresa "Aplaudir" e nunca um comunicado conjunto do
toureiro e do apoderado a anunciar o fim da relação que os unia há duas
temporadas.
Entretanto e ao que
apurámos, João Moura Caetano terá recebido já três propostas de apoderamento
desde a noite de ontem. Paulo Caetano também não quis confirmar ou desmentir.
"Neste momento estou fora do país, só dentro de uma semana estarei de
volta e todas as decisões que forem tomadas, sê-lo-ão pelo João Benito, que a
seu tempo comunicará o que houver para comunicar a esse respeito" - disse.
Foto Emílio