O secretário-geral da Federação Nacional
das Associações Taurinas (Prótoiro) considera, em declarações ao "Correio da Manhã", que a crise poderá
"sentir-se mais" este ano no sector, uma vez que esta actividade
cultural "é a única" que não recebe subsídios do Estado.
"O efeito da crise poderá sentir-se
mais na tauromaquia, uma vez que esta é a única actividade cultural que se
financia por si própria, não recebendo subsídios do Estado", afirma ao "CM" o secretário-geral da "Prótoiro", Diogo
Costa Monteiro.
Avançando que este ano vai haver um
"reajustamento" no número de espectáculos tauromáquicos, o
responsável da "Prótoiro" assinalou que deverá ocorrer uma "redução pouco
significativa", principalmente, em praças de "menor categoria",
não se notando a situação nos "grandes palcos".
Para combater a crise, Costa
Monteiro defendeu que os empresários tauromáquicos devem fazer "um
esforço" para "manter o preço dos bilhetes ou baixá-los
ligeiramente" para que os aficionados possam continuar a assistir aos
espectáculos.
A temporada tauromáquica em Portugal
arranca na próxima quarta-feira com um festival taurino em Mourão (Évora), e termina no dia 1 de Novembro
com espectáculos no Cartaxo (Santarém) e no Coliseu de Redondo (Évora).
Foto D.R.