Última Hora - O Executivo Municipal de Reguengos de Monsaraz, cidade situada no distrito de Évora e terra de gente aficionada, deliberou esta manhã por unanimidade, declarar a Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interese Municipal, associando-se desta forma a vários outros concelhos do nosso país que já tomaram igual decisão.
Esta medida hoje proposta pelo
Presidente do Municipio, José Gabriel Calixto, foi aprovada por unanimidade
pelos restantes menbros do Executivo e vai agora ser submetida à discussão e
aprovação em sessão ordinária da Assembleia Municipal, a realizar amanhã, 5.ª
feira dia 28 pelas 21 horas.
O Concelho de Reguengos de Monsaraz
tem-se vindo a afirmar como um dos mais importantes no panorama taurino
nacional, não só pelo perpétuar do nome do saudoso José Mestre Batista na praça
de toiros de Reguengos de Monsaraz, além da edificação de um monumento com
imagem do próprio cavaleiro na rotunda de entrada principal de São Marcos do
Campo, terra natal do cavaleiro.
O Municipio de Reguengos de Monsaraz tem
lutado e apoiado o manter da tradição da morte do toiro na arena do castelo da
vila medieval de Monsaraz, que acontece há mais de 50 anos consecutivos, sempre
no 2.º fim de semana de setembro, morte praticada por populares depois da
realização de uma vacada, servindo a carne do touro para ser distribuida na
Festa do Senhor Jesus dos Passos, que se realiza nessa data.
Está igualmente em franca atividade o
Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz, formado por mais de 30 elementos e que
vem realizando mais corridas ano após ano, não esquedendo igualmente o ganadeiro
Eng.º Luís Rocha, cuja propriedade está situada junto a Monsaraz.
Reguengos de Monsaraz tem
inumeras personalidades ligadas à Tauromaquia, como são os casos de Agostinho
Borges (ex-forcado e atual delegado Técnico do IGAC, Francisco Borges (ex-
forcado), Vasco Durão e José António Costa (empresários) e Rui Rosado (ex-cavaleiro).
Foto D.R.