Há 40 anos, a última volta à arena de José Falcão em arenas lusas, na Figueira da Foz. Vestia o mesmo traje de luces azul e ouro com que oito dias depois haveria de morrer na praça de Barcelona |
4 de Agosto de 1974, a última presença de José Falcão em Portugal, na Figueira da Foz (cumprem-se 40 anos depois de amanhã), uma semana antes da colhida mortal em Barcelona (fotos de baixo) |
Duas fotos da colhida mortal de Falcão em Barcelona em Agosto de 1974 |
Esta foto ao lado foi tirada pelo Comandante João Carlos d'Alvarenga (Pai do director do "Farpas"), bem como as duas primeiras de cima, em 4 de Agosto de 1974 na praça de toiros da Figueira da Foz (cumprem-se quarenta anos depois de amanhã) e retrata a última corrida do matador de toiros José Falcão em Portugal. Toureou nesta tarde mano-a-mano com Ricardo Chibanga. Um mês antes, estoqueara um toiro na Corrida TV no Campo Pequeno, numa noite em que alternou com Amadeu dos Anjos. Exactamente uma semana depois desta derradeira presença na Figueira da Foz, José Falcão morria na arena de Barcelona, colhido pelo toiro "Cuchareto" da ganadaria de Hoyo de la Gitana. Tinha 32 anos, nascera em Povos (Vila Franca de Xira) e dera os primeiros passos na arte tauromáquica em Coruche na Escola dos Irmãos Badajoz, tendo por companheiro Óscar Rosmano, com quem formou lembrada parelha nos tempos de novilheiro. Estreou-se em público em 20 de Maio de 1962 na Monumental do Montijo e debutou com picadores em Mérida (Espanha) a 15 de Maio de 1967 ao lado de Gabriel de la Casa e Beca Belmonte. Apresentou-se e triunfou ainda como novilheiro em Madrid em 1968, o ano em que recebeu a alternativa na Monumental de Badajoz (23 de Junho) apadrinhado por Paco Camino com o testemunho de Francisco Rivera "Paquirri", com toiros da ganadaria portuguesa de Cunhal Patrício. Confirmou a alternativa em Madrid em Julho de 1969 com toiros de Murteira Grave e em Dezembro de 1970 na Monumental do México.
Fotos João Carlos d'Alvarenga e D.R.