O ganadeiro Armando João Moura com seu filho e Vasco Taborda e os apoderados de Cartagena, Júlio Fontecha e José Alexandre da Silva |
Armando João Moura com seu filho, o maioral da ganadaria e Vasco Taborda |
O ganadeiro Armando João Moura com o famoso crítico taurino Manuel Molés |
Andy Cartagena cortou as duas orelhas ao quarto toiro da corrida |
Momento da desluzida actuação de Óscar Borjas; e, em baixo, um ferro de sonho de Diego Ventura |
Triunfo importante da prestigiada ganadaria portuguesa de Maria Guiomar Cortes de Moura onten na corrida de rejoneio que abriu a Feira de Burgos (Espanha). Seis toiros bem apresentados, nobres, com codícia e em geral de bom jogo, destacando-se o primeiro, segundo, quarto e sexto.
Andy Cartagena foi ligeiramente aplaudido no primeiro, com leve petição de orelha e cortou as duas orelhas ao seu segundo, quarto da ordem; Diego Ventura foi silenciado no primeiro e cortou uma orelha ao segundo; o jovem rejoneador Óscar Borjas, algo inexperiente, foi silenciado no primeiro e cortou duas inexplicáceis orelhas no segundo, saindo aos ombros com Cartagena.
O cavaleiro retirado Vasco Taborda esteve em Burgos a assistir à corrida e, desafiado por nós, aceitou aqui fazer o comentário e a análise aos seis toiros de Guiomar Moura. Aqui vai:
O primeiro toiro teve muita classe de investida, Cartagena não esteve bem a matar; o segundo toiro, com 650 quilos, foi um toiro muito bravo e com mobilidade, Ventura teve uma actuação fantástica para cortar as duas orelhas, mas foi silenciado por não ter estado bem a matar; o terceiro toiro teve classe, mas foi muito mal aproveitado pelo rejoneador Borjas, que escutou alguns assobios; o quarto toiro serviu bem, mas foi o pior até aqui, Cartagena deu-lhe uma morte certeira e cortou as duas orelhas; o quinto toiro foi bravo e o que demonstrou mais classe de todos, mas era justo de força. Ventura teve uma lide de sonho com o cavalo "Sueño" e Companhia, com ferros de arrepiar, cortando apenas uma orelha por pinchar, se não tinha cortado as duas; o sexto e último toiro foi um toiro muito bom, mais uma vez mal aproveitado pelo rejoneador Óscar Borjas, que o matou de um fulminante rojão, cortando incompreensivelmente as duas orelhas.
Vasco Taborda
Fotos D.R. e Templaíto/aplausos.es