A empresa do Campo Pequeno levou ontem a efeito no Museu da praça, ao final da tarde, a anunciada cerimónia de homenagem à memória do cavaleiro Joaquim José Correia "Quim-Zé", que morreu na arena lisboeta há 50 anos (16 de Outubro de 1966) vítima de trágica colhida no dia em que fazia 21 anos.
A homenagem contou com a presença de António Manuel Correia Pires, primo direito de "Quim-Zé" e de Susana Correia, afilhada do saudoso cavaleiro, filha de sua irmã Isabel, já falecida.
Na presença da administradora do Campo Pequeno, Drª Paula Mattamouros Resende e do director de Tauromaquia, Rui Bento, o Dr. Paulo Pereira encarregou-se de em breves, mas eloquentes palavras, recordar a figura do toureiro - cuja memória, apenas até aqui retratada no Museu do Campo Pequeno com três fotos da sua fatídica colhida, fica a partir de agora preservada num poster que era, ao tempo, o seu cartaz publicitário, gentilmente oferecido ao Campo Pequeno pelo antigo bandarilheiro e director de corrida Manuel Jacinto.
O acto contou ainda com a presença de vários abonados do Campo Pequeno e de algumas figuras do mundo tauromáquico, entre as quais os antigos forcados José Joaquim Pereira, José Luis Gomes e António Sécio, este último representando o Grupo de Amadores de Montijo, que em 16 de Outubro de 1966 pegava no festival em que morreu "Quim-Zé", tendo sido este o forcado que executou a pega ao toiro "Carvoeiro", da ganadaria Rio Frio, que colheu Joaquim José Correia.
Fotos M. Alvarenga