Quatro futuras estrelas das arenas explicaram o porquê de serem toureiros: os cavaleiros amadores Joaquim Brito Paes e Bernardo Salvador e os novilheiros Rui Jardim e João D'Alva |
Maurício do Vale foi o moderador deste interssante colóquio. Em baixo, o presidente da Tertúlia "Festa Brava", Rui Casqueiro quando usava da palavra |
“Porquê Toureiro?” - pergunta igual para os quatro jovens artistas das arenas que no último sábado, dia 25, participaram num interessante colóquio realizado em Azambuja e que foi promovido pela Tertúlia “Festa Brava”. A pergunta teve respostas muito idênticas: o amor pelo cavalo, pelo toiro e pelo toureio.
A noite de sábado, 25 de Março, começou com um agradável jantar-convívio no Restaurante "O Picadeiro", seguindo-se o colóquio no Museu Municipal Mateus Arenque em Azambuja, com uma plateia recheada de aficionados.
Maurício do Vale moderou o colóquio, que contou com a participação dos cavaleiros amadores Joaquim Brito Paes e Bernardo Salvador e dos novilheiros Rui Jardim (da Escola de Toureio de Azambuja) e João D’Alva (Escola de Toureio de Vila Franca).
Os jovens surpreenderam, divertiram e divertiram-se, falando de algo que os une. Um serão com emoção, paixão, garra e muito querer evidenciado pelos toureiros.
Em início de carreira, perante uma profissão tão exigente, é imprescindível o apoio da família, pilar importante para um futuro com alicerces seguros e passos firmes e neste serão não faltaram familiares e amigos dos quatro jovens promissores que transmitiram um calor humano que aqueceu o coração de todos, principalmente das novas figuras. De destacar as presenças do Dr. António Raúl Brito Paes, do cavaleiro tauromáquico Rui Salvador, do novilheiro Diogo Peseiro, do bandarilheiro João Pedro Silva, do apoderado Carlos Amorim, do cabo dos Forcados Amadores de Tomar, Marco Fernando, do professor da Escola de Toureio de Azambuja, Ernesto Manuel e ainda de António Salema, um taurino de todos os tempos, entre outros.
Depois de duas horas bem passadas, ficaram sinais de ambições e a convicção de que a Festa tem continuidade, porque jovens com talento e alma não faltam, assim não faltem apoios e oportunidades, para uma arte tão nobre e tão nossa.
Fotos Graça Silva/www.parartemplarmandar.com