O forcado António Gouveia (foto) morreu há 26 anos na arena da Monumental de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira), colhido por um toiro de Gaspar Baldaya, com o ferro de Rego Botelho e o peso de 500 quilos, que acabara de ser lidado pelo cavaleirolocal João Carlos Pamplona.
Natural de Alcácer do Sal, onde nasceu a 4 de Agosto de 1966, o malogrado António Gouveia era filho do maioral da ganadaria Branco Núncio e completava exactamente 25 anos de vida no dia em que encontrou a morte a pegar um toiro nos Açores. Hoje, faria 51 anos.
Iniciara-se aos 19 anos de idade como forcado nos Amadores Lusitanos, ao tempo chefiados por Francisco Costa, transitando posteriormente para os Amadores do Montijo.
Foi ao serviço deste grupo, na época comandado por José Luis Figueiredo, que António Gouveia morreu na Ilha Terceira há 26 anos, na fatídica tarde de 4 de Agosto de 1991, quando dava ajudas a um companheiro. Na véspera, 3 de Agosto, executara uma grande pega a um toiro de Paulo Caetano lidado pelo próprio.
O malogrado forcado foi ainda transportado ao hospital, mas acabou por não resistir aos graves ferimentos e lesões sofridas, morrendo poucas horas depois.
Hoje, a memória de António Gouveia será homenageada na primeira corrida das Festas da Praia da Vitória, que se realiza mais logo na Monumental de Angra do Heroísmo. Actuam os cavaleiros João Moura Jr., João Pamplona e Luis Rouxinol Jr. e pegam os grupos de forcados de S. Manços, de Arronches e do Ramo Grande e lidam-se toiros (concurso de ganadarias) da Casa Agrícola José Albino Fernandes, do Engº Luis Rocha e de Silva Herculano.
Foto D.R.