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| António Prates emocionou com ferros de alto risco |
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| Classe e sobriedade no toureio de Ricardo Cravidão |
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| Lide brilhante de Soraia Costa na novilhada de ontem em Lisboa |
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| João D'Alva e Luis Silva protagonizaram os melhores momentos de toureio a pé ontem no Campo Pequeno |
A novilhada de ontem à noite no Campo Pequeno registou uma belíssima entrada de meia casa e decorreu a bom ritmo, tendo-se destacado no toureio a pé os jovens João D'Alva (Escola de Vila Franca) e Luis Silva (Escola da Moita), o primeiro com um bom novilho de Murteira Grave e o segundo com um belíssimo exemplar de Paulo Caetano - que acompanhou o toureiro na volta à arena.
Uns furos abaixo andou, pelo segundo ano consecutivo, o jovem Sérgio Nunes (Escola de Madrid) e Rui Jardim (Academia do Campo Pequeno) demonstrou atitude, mas não teve sorte com o novilho de Vinhas.
Soraia Costa protagonizou os momentos mais emotivos no toureio a cavalo e foi, dos três, quem mais chegou ao público. António Prates não primou pela regularidade na cravagem dos ferros, mas esteve ousado e a pisar terrenos de alto compromisso, resultando emotivos muitos dos momentos da sua lide. Ricardo Cravidão, mais clássico, sem espalhafato e com maior aprumo, primou pelas sortes frontais e pela brega bem executada, evidenciando potencial para ser alguém.
Pegaram os grupos de forcados Amadores da Moita (a melhor das pegas, por Fábio Silva, à primeira), da Tertúlia Tauromáquica do Montijo (Luis Carvalho, à terceira) e da Arruda dos Vinhos (Pedro Belbust, à primeira).
A novilhada foi bem dirigida por Manuel Gama, assessorado pelo médico veterinário Dr. Jorge Moreira da Silva.
Mais logo, não perca a análise detalhada de Miguel Alvarenga e todas as fotos de Mónica Mendes.
Fotos Mónica Mendes