António Manuel Cardoso "Nené" e Francisco Penedo: dois históricos do mundo da tauromaquia que nos deixaram de forma brutal e inesperada |
O lendário forcado João Nunes Patinhas, cabo fundador dos Amadores de Évora |
Manuel Cipriano "Badajoz", ainda e sempre, um dos nossos grandes bandarilheiros |
Francisco Rocha, o cineasta que imortalizou nos últimos anos a nossa Festa |
O ilustre ganadero Mário Vinhas, figura emblemática da nossa Festa |
Amadeu dos Anjos, ainda hoje referenciado como o mais fino dos muleteros lusos |
António Vitorino Marques, um dos poucos cavaleiros a quem o saudoso José Mestre Batista concedeu a alternativa |
António José Martins, nome grande dos toureiros de prata (bandarilheiros) |
Américo Lopes, o popular chefe dos porteiros que todos conheciam por Américo da Moita |
Vitor Pereira "Mané", forcado histórico dos Amadores de Vila Franca e, em baixo, João Rosado, outro célebre forcado dos Amadores da Chamusca |
2018 foi o mais negro dos últimos anos para o mundo tauromáquico. Morreram algumas das mais emblemáticas figuras da Festa Brava
O dia de abertura oficial da temporada de 2018, 1 de Fevereiro, com o tradicional Festival em Mourão, ficou tragicamente marcado pelas mortes do carismático forcado João Nunes Patinhas, fundador dos Amadores de Évora e seu primeiro cabo; e do histórico António Manuel Cardoso "Nené", antigo cabo dos Forcados Amadores de Alcochete e decano dos empresários tauromáquicos nacionais.
Logo no mês seguinte, Março, morriam também o ilustre ganadero Mário Vinhas; um dos maiores bandarilheiros de sempre, Manuel Cipriano "Badajoz"; o grande cineasta Francisco Rocha; o popular embolador Carlos Pinheiro e ainda Vitor Pereira "Mané", glorioso forcado dos Amadores de Vila Franca e pai do actual cabo do grupo, Vasco Pereira.
O mês de Maio voltaria a trazer o luto ao mundo tauromáquico com a morte do antigo matador de toiros Amadeu dos Anjos, ainda e sempre referenciado como o mais fino muletero português de todos os tempos,
António José Martins, eficiente bandarilheiro, antigo director de corrida e grande impulsionador de uma escola de toureio no Montijo, morria em Agosto, voltando a enlutar a família tauromáquica.
Em Setembro morreu o antigo cavaleiro António Vitorino Marques, um dos poucos a quem o saudoso José Mestre Batista concedeu a alternativa (na desaparecida Monumental de Cascais) e em Outubro partiu também João Rosado, célebre forcado dos Amadores da Chamusca.
Já neste mês de Novembro o luto voltou a marcar a Festa Brava com as mortes do antigo chefe dos porteiros do Campo Pequeno e de muitas outras praças, Américo Lopes, que era popularmente conhecido como Américo da Moita; e do apoderado Francisco Penedo, que partiu no domingo passado de forma brutal e inesperada, vítima de um ataque cardíaco fulminante.
O ano negro de 2018 ficou ainda marcado pelas mortes do jovem João Martins, de apenas 15 anos, que aspirava a ser toureiro e andava na Escola "José Falcão" de Vila Franca de Xira; e de Dª Rosalina Pinto e Dª Helena Maria Correia de Sá (Asseca), Mães, respectivamemte, dos cavaleiros Emídio Pinto e Vasco Taborda.
Fotos Emílio de Jesus, Henrique de Carvalho Dias, Maria Mil-Homens e D.R.